Reese Mara and Texas Bull fuck

A poeira vermelha do entardecer cobria tudo no rancho. **Texas Bull** era a própria essência daquele lugar: um peão de estátua larga, silencioso como o crepúsculo e forte como as cordas que laçavam bezerros. Seu mundo era o terreiro, o suor do cavalo e o peso da responsabilidade.
O mundo de **Reese Mara** chegou em um carro alugado, levantando uma nuvem de poeira que não combinava com seu tailleur impecável. Ela era uma executiva de uma grande holding, enviada de Nova York para avaliar a viabilidade financeira do rancho para uma possível compra. Seu mundo era de planilhas, projeções e o frio brilho do aço espelhado dos arranha-céus.
Eles se encararam como duas espécies diferentes. Texas viu uma mulher de cidade, com sapatos inadequados e uma determinação que ele interpretou como arrogância. Reese viu um homem teimoso, preso a tradições ultrapassadas, um obstáculo em seu caminho.
“Esse lugar não é um número em uma planilha, senhorita Mara,” ele disse, a voz um rosnado baixo.
“Tudo é um número, Sr. Bull,” ela retrucou, sem pestanejar. “Até mesmo a nostalgia tem um preço.”
Reese insistiu em acompanhá-lo em suas rondas, determinada a entender o “ativo”. Ele a levou a cavalo, sem dó. Ele esperava que ela desistisse. Ela não desistiu. Agarrou-se à sela, os ossos doendo, o orgulho intacto. Ele viu, com relutante respeito, a fibra naquela mulher.
Num descampado, um novilho assustado correu em direção a eles. Texas, com um movimento fluido e poderoso, desviou, laçou e dominou o animal, suave e firme. Não era brutalidade. Era uma dança ancestral de força e cuidado.
Reese, ofegante, observou. Ela não viu apenas um homem sujo de poeira. Viu mestria. Viu um amor profundo e silencioso pela terra e pelas criaturas nela.
Naquela noite, sentados na varanda, o céu estrelado era um espetáculo que nenhuma cidade poderia oferecer.
“Eu não entendo,” Reese admitiu, sua voz suave pela primeira vez. “Todo esse esforço… por quê?”
Texas olhou para o horizonte escuro. “Porque não é um esforço. É uma promessa. À terra. Às gerações que vieram antes e às que virão depois.”
Ele virou-se para ela. “O que você prometeu na sua vida, **Reese Mara**?”
A pergunta a atingiu como um choque. Promessas? Sua vida era sobre metas, não promessas.
Nos dias que se seguiram, ela trocou os sapatos finos por botas. Ajudou a contar o gado, aprendeu a ler as nuvens de chuva. E Texas, por sua vez, aprendeu a ler a determinação nos olhos dela, e viu que não era arrogância, era coragem.
No dia da sua partida, Reese olhou para o rancho, para o homem de pé como um carvalho no terreiro.
“O relatório,” ela disse, a voz firme. “Vou recomendar a manutenção do negócio. Como está.”
Texas aproximou-se, seus olhos escuros buscando os dela.
“E a sua promessa?” ele sussurrou.
Reese sorriu, um sorriso verdadeiro que chegou aos seus olhos.
“Estou pensando em fazer uma nova,” ela respondeu. “A promessa de voltar.”
E naquele aperto de mãos que durou mais que o necessário, a executiva e o peão descobriram um terreno comum: o amor, como a terra, precisa ser trabalhado, cuidado e, acima de tudo, prometido.



