Oliver Carter gets fucked by Boe Jack Ryan – Immersion Therapy

O mundo de Oliver Carter era um de linhas clássicas, cortes impecáveis e a silenciosa linguagem da alta-costura. Em seu ateliê, cada vestido era uma obra de arte, um suspiro de seda e organza. Sua vida era um estudo em perfeição controlada, um manequim imóvel em um mundo em constante movimento.

O mundo de Boe Jack Ryan era um de poeira de serragem, suor e o rugido de motores. Ele era um restaurador de carros clássicos, um mestre em dar nova vida a ferros-velhos enferrujados. Sua oficina era um caos organizado de peças, óleo e rádio tocando rock antigo. Sua vida era um ronco de potência e improvisação.

Eles eram vizinhos separados por um beco. De sua janela, Oliver via a oficina de Boe como uma mancha de desordem em sua paisagem perfeita. Da sua porta, Boe via o ateliê de Oliver como um museu intocável e sem graça.

O destino, ou melhor, um gato assustado, fez com que um manequim caro de Oliver, levado pelo vento, caísse diretamente no capô de um Mustang 67 que Boe estava restaurando com devoção religiosa.

Oliver saiu em pânico, suas mãos finas tremulando. “Meu Deus, o meu veludo! O seu… ferro!”

Boe surgiu de baixo do carro, o rosto manchado de graxa, um sorriso largo estampando o rosto. “Relaxa, Carter. Esse ‘ferro’ já sobreviveu a mais porradas que o seu boneco de roupa.”

Era para ser um desastre. Mas enquanto Oliver inspecionava o dano (mínimo) no veludo, seus olhos foram cativados pelas curvas perfeitas do Mustang. E Boe, ao observar as mãos de Oliver acariciando o tecido com uma reverência que ele só dedicava a motores, sentiu uma curiosidade súbita.

“Você entende de linhas,” Boe disse, não como uma pergunta.

“É o meu trabalho,” Oliver respondeu, cauteloso.

“O meu também,” Boe retorquiu, apontando para o carro. “Linhas de força, curvas que cortam o vento. Não é tão diferente.”