Emoboydick fucks ItsNoahRyder
O porão do “Cemitério dos Vivos” era o único lugar onde **Emoboydick** se sentia em casa. Entre as paredes pintadas de preto, o som distorcido de bandas de post-hardcore e o cheiro de incenso barato, ele era rei. Seus versos de poesia sombria, rabiscados em cadernos desgastados, ecoavam a dor que ele vestia como uma segunda pele. Sua vida era um acorde menor sustentado.
Tudo mudou na noite em que **ItsNoahRyder** invadiu o seu subterrâneo.
Noah não pertencia àquele lugar. Ele chegou usando uma jaqueta de couro surrada, sim, mas com um brilho de desafio nos olhos que não era de angústia, era de pura, simples e irritante *alegria de viver*. Ele era o vocalista de uma banda de punk rock que havia sido escalada para abrir o show. Sua energia era um furacão solar, um contraste gritante com a escuridão contemplativa de Emoboydick – ou “Eli”, como quase ninguém sabia que se chamava.
“Que poesia depressiva, hein?” Noah disse, pegando o caderno aberto de Eli no balcão, sem cerimônia. “Precisa de mais raiva e menos resignação.”
Eli, cujo pseudônimo era uma armadura contra o mundo, sentiu-se inexplicavelmente exposto. “Devolva. Você não entende nada.”
“Entendo que se esconde atrás de um nome para chamar a atenção,” Noah retrucou, devolvendo o caderno. ”




