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Having Sex With My Gymbro – Poison Boy and Xxxflavioo

A noite em Neo-Lumen era um organismo vivo, pulsante com luzes de néon e o som abafado de batidas digitais que vazavam de clubes subterrâneos. Em um beco, onde o brilho roxo de um anúncio de *Glitch-Cola* piscava de forma irregular, **Poison Boy** era uma silhueta contra a parede de concreto. Seu nome era uma advertência e uma atração. Vendedor de sonhos químicos e pesadelos em frascos, seus olhos, dilatados e sábios, viam através da fachada de todos. Ele era um fantasma na máquina da cidade, um dealer de emoções sintéticas.

Do outro lado da rua, a fila do “Nexus” serpenteava. Lá estava **Xxxflavioo**, um *influencer* de moda bio-hacker, um furacão de cores artificiais. Seu cabelo mudava de tonalidade sob a luz, suas roupas techwear brilhavam com fios de LED, e seus olhos, lentes de contato digitais, transmitiam sua vida para milhares de seguidores. Ele era pura superfície, um produto cuidadosamente curado para consumo público.

Mas naquela noite, a fachada rachou. Xxxflavioo, ou Flávio, como ninguém o chamava há anos, estava encurralado por fãs e por uma ansiedade aguda que nem seus *mood-stabilizers* prescritos conseguiam controlar. Ele se afastou da multidão, ofegante, sua persona digital desintegrando-se sob o peso do pânico. Ele tropeçou no beco, direto no território de Poison Boy.

“Precisa de algo para acalmar os nervos, estrelinha?” a voz de Poison Boy era áspera, como fumaça de cigarro eletrônico.

Flávio olhou para o vendedor, seus olhos digitais piscando, incapazes de focar. “Eu… não uso coisas de beco.”

Poison Boy deu uma risada baixa. “Todo mundo usa algo de um beco. Até você.” Ele não ofereceu um frasco. Em vez disso, tirou um pacote de balas de goma velhas do bolso. “Aqui. É só açúcar. O placebo dos fracos.”

Havia um desafio em seus olhos, mas também um convite. Flávio, tremendo, pegou uma bala. O gesto era absurdamente humano em meio à sua armadura tecnológica.

Esse se tornou seu ritual. Flávio começou a frequentar o beco não para as emoções sintéticas, mas para a crueza de Poison Boy. Ele descobriu que por trás do codinome ameaçador, havia um jovem chamado Caius, que citava poesia obscura e sabia o nome de todas as estrelas que não podiam ser vistas através da poluição luminosa. E Poison Boy descobriu que por trás do avatar digital Xxxflavioo, havia um garoto chamado Flávio, aterrorizado de se tornar obsoleto, faminto por uma conexão real.

O amor deles era um glitch no sistema. Um erro lindo. Tornou-se Flávio sentando-se no asfalto frio, compartilhando fones de ouvido com Caius, mostrando-lhe as músicas tristes que ele nunca postava. Tornou-se Caius, com suas mãos calejadas, ajustando o colar techwear de Flávio quando a fiação soltou, seu toque estranhamente gentil.

Era um segredo guardado a portas fechadas, no apartamento mínimo de Caius, onde não havia telas, apenas livros de papel e o som da respiração um do outro. Era Flávio, longe das câmeras, rindo de verdade, seu rosto desarmado e bonito. Era Caius encontrando nas inseguranças de Flávio um reflexo das suas próprias.

Uma madrugada, sob a luz roxa cintilante, Flávio encostou a testa no ombro de Caius. “Eles me chamam de Xxxflavioo. Você me chama de Flávio. Qual deles sou eu?”

Caius colocou um dedo sob o queixo de Flávio, erguendo seu rosto. “Você é o glitch entre os dois. A parte que não foi programada. A parte que eu amo.”

E então, no santuário sujo de um beco, o dealer e o influencer se beijaram. Foi um beijo desconectado, analógico, cheio do sabor de balas de goma baratas e da promessa de um refúgio do mundo barulhento lá fora. Dois homens que viviam de venenos e sabores artificiais haviam encontrado, um no outro, o único vício que valia a pena: a verdade.

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