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Gabriel Paxxeco and Gael Riok fuck

O aroma de cola de pele e papel antigo era a trilha sonora de Gabriel Paxxeco. Em sua oficina silenciosa, ele dedicava dias a fio a restaurar livros que o tempo tentava consumir. Suas mãos, firmes e pacientes, costuravam histórias de volta à vida, e naquela quietude, ele encontrava sua paz. Um paz que, às vezes, beirava a solidão.

Do andar de cima, uma batida constante invadia seu mundo. Era o som de Gael Riok, baterista de uma banda de garage rock, cuja energia era tão explosiva quanto as tattoos que cobriam seus braços. Enquanto Gabriel preservava o passado, Gael vivia no ritmo acelerado do presente.

O destino — na forma de um cano estourado no apartamento de Gael — os uniu. A água escorreu pelo teto, ameaçando uma pilha de primeiras edições que Gabriel estava restaurando. Gael desceu, constrangido e ensopado, para ajudar.

— Eu sinto muito — Gael disse, as mãos que costumavam segurar baquetas agora tremulas ao segurar páginas encharcadas. — Eu… eu destruo coisas. Não conserto.

Gabriel, em vez de se irritar, ofereceu um pano seco.
— Tudo pode ser consertado — respondeu, sua voz um acalento. — Só precisa de cuidado.

Gael voltou no dia seguinte. E no outro. Não por obrigação, mas porque a calma daquele lugar — e daquele homem — acalmava algo dentro dele. Ele começou a ajudar em pequenas tarefas, aprendendo a lixar cantos desgastados e a preparar o papel.

Gabriel, por sua vez, começou a ouvir a música de Gael com outros ouvidos. Foi a um show e viu a paixão que habitava cada batida. Viu que por trás do ruído, havia um coração que buscava ser ouvido.

O amor nasceu no contraste. No silêncio que se formava quando Gael entrava na oficina e se sentava, apenas observando Gabriel trabalhar. Nos cafés compartilhados entre uma costura e um ensaio. Na forma como Gael começou a compor batidas mais suaves, inspirado pela serenidade de Gabriel, e como Gabriel passou a sorrir mais, aquecido pelo calor que Gael trazia.

Uma tarde, Gael trouxe um livro velho e surrado — um livro de poemas que havia pertencido à sua avó.
— Pode consertar? — pediu, sua voz mais suave que o normal.

Gabriel aceitou o livro, suas mãos tocando as de Gael.
— Pode levar tempo — avisou.

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