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Sensual Fuck – Cade Maddox

O mundo de Cade Maddox era um de aço concreto e horizontes. Construtor de arranha-céus, suas mãos eram calejadas, seus dias medidos em vigas erguidas e concreto despejado. Ele construía monumentos ao tocar o céu, mas sua própria vida era fundamentada, sólida e um pouco solitária.

O mundo de Elara era feito de linhas suaves e fragilidade. Ela era uma vidraceira, uma artista que transformava painéis de vidro em caleidoscópios de luz e cor. Seu estúdio era um caos organizado de lascas e beleza, um contraste gritante com as estruturas brutas de Cade.

Eles se conheceram no próprio esqueleto de um dos edifícios de Cade. Elara foi contratada para criar uma instalação de vidro para o saguão principal. Enquanto os homens de Cade trabalhavam com gruas e maçaricos, ela montava seu cantinho delicado, limpando cada pedaço de vidro com uma paciência que ele não conseguia compreender.

— Cuidado com o vento aqui em cima — Cade avisou, sua voz áspera ecoando no vão livre. — Isso aí parece frágil.
Elara ergueu os olhos, sem medo. — Tudo que é forte já foi frágil um dia, senhor Maddox. Até este seu prédio. Foi só concreto líquido uma vez.

A resposta o pegou de surpresa. Ele, que comandava homens e máquinas, foi chamado de atenção por uma mulher que lidava com coisas que podiam se quebrar com um sopro.

O amor não foi uma fundação rápida, mas uma construção diária. Cade começou a encontrar desculpas para ver o progresso do seu trabalho. Ele a observava cortar, lixar e soldar chumbo com uma precisão que rivalizava com a de qualquer engenheiro. Elara, por sua vez, via a maneira como ele tratava sua equipe, com um respeito silencioso que falava mais que ordens.

Ele lhe mostrou a força da perseverança, a beleza de algo que se ergue contra a gravidade. Ela lhe mostrou que a verdadeira força não tem medo da transparência, e que a luz é mais bonita quando passa por cores diferentes.

A confissão aconteceu no topo do prédio concluído, diante da instalação de vidro finalizada. O sol poente incendiou as peças, pintando o chão de manchas rubras e douradas.

— Eu passo a vida construindo coisas que duram — Cade disse, suas mãos calejadas segurando as luvas de couro. — Mas tudo que eu consigo pensar é em algo que pode quebrar. Em você.

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