Troy orders Jordan to suck a cock – brandtsboys
A loja de ferragens Brandt’s Boys era um patrimônio da cidade. James e Oliver Brandt, os “boys” do letreiro desbotado, herdaram o lugar do avô. James, o mais velho, era o cérebro – organizado, meticuloso, sabia o preço de cada prego. Oliver, o mais novo, era o coração – sempre com uma ferramenta na mão e um conselho amigável para os clientes.
Ela se chamava Elara, e era o oposto do mundo deles: uma artista que pintava com cores vibrantes, dona de um estúdio frágil e cheio de luz do outro da rua.
O primeiro contato foi uma emergência: uma torneira no seu estúdio decidiu se tornar uma fonte incontrolável. Ela correu para a Brandt’s Boys, desesperada. Oliver atendeu. Com um sorriso calmante, ele pegou as ferramentas certas e seguiu ela.
James, que observava tudo com seu pragmatismo habitual, só conseguiu pensar: “Ele vai esquecer de anotar a saída no livro-caixa.”
Oliver não apenas consertou a torneira, mas também apertou uma prateleira solta e ofereceu um café para Elara, que ainda estava um pouco tremula. Enquanto isso, na loja, James via Elara pela janela, organizando seus pincéis. A explosão de cores no estúdio dela o hipnotizava.
Nos dias seguintes, foi James quem, com a desculpa de verificar se o conserto estava holding up, começou a aparecer no estúdio. Ele trazia pequenas coisas úteis: um suporte de metal que ele mesmo fez para suas telas grandes, um abajour com uma luz melhor. Elara, por sua vez, começou a frequentar a loja não por necessidade, mas para ver os dois irmãos.
Com Oliver, ela ria de suas piadas e ouvia histórias dos clientes. Com James, era diferente. Era um silêncio compartilhado, um olhar que durava um segundo a mais, um interesse genuíno pelo método por trás da sua organização.
O amor floresceu não como um furacão, mas como uma construção sólida. Elara pintou um novo letreiro para a loja, incorporando as iniciais de James e Oliver em um design que unia força e delicadeza. E os Brandt’s Boys, afinal, descobriram que a peça que faltava em suas vidas não era um parafuso ou uma porca, mas uma artista que trouxe cor para seu mundo de concreto e aço.




