Louraint shows off and jerks his cock – a compilation

O amor deles não era de grandes declarações, mas de pequenos mundos construídos à mesa da cozinha. **Lou** era tempestade e tinta, com dedos sempre manchados de carvão e um sorriso que desarmava. **Raint** era silêncio e constância, com o olhar calmo de quem ouve até o que não é dito.

Moravam em apartamentos vizinhos, separados por uma parede fina. Ele ouvia ela desenhar até tarde; ela o ouvia regar as plantas ao amanhecer. O primeiro encontro foi no corredor, um acidente de pacotes de mercado e um “Desculpe” que soou como um começo.

O amor foi crescendo no compartilhar: ele deixava um café fresco na porta dela; ela deslizava um esboço dele lendo sob a lâmpada. Eram duas solidões que, juntas, faziam menos barulho.

Uma noite, durante uma tempestade que fez a luz oscilar, **Lou**, assustada com os trovões, bateu à porta de **Raint**. Sem uma palavra, ele a puxou para dentro, enrolou-a em um cobertor e ligou o rádio para abafar o som da chuva. Ela encostou a cabeça no ombro dele, e o mundo exterior, com toda a sua fúria, simplesmente parou de importar.

Foi ali, no silêncio compartilhado e no abrigo mútuo, que **Lou** e **Raint** entenderam. O amor deles não era um conto de fadas, mas o porto seguro que cada um achou no outro. E era mais que suficiente.