Lee Dalton’s wild time with Africanprince

O velho Lee Dalton observava o crepúsculo pintar o céu de laranja sobre sua fazenda. O vento soprava suave, sussurrando segredos através do campo de trigo. Ele respirou fundo, o cheiro da terra molhada e do mato trazendo uma paz que só os 70 anos de trabalho duro podem dar.

Seus netos, os gêmeos Lee e Dalton, corriam entre as fileiras de milho, suas risadas ecoando como sinos. Eles haviam herdado mais do que os nomes do avô; herdaram o seu amor por aquele pedaço de terra.

— Vovô Lee! — gritou o menino, Lee, segurando um besouro iridescente. — Olha o que encontrei!

— É um soldado fiel, menino — disse o velho, com um sorriso que fazia os olhos se estreitarem. — Como o seu bisavô, o primeiro Lee Dalton que colocou os pés aqui.

A menina, Dalton, se aproximou e se encostou na cerca de madeira, ao lado do avô. — Conta de novo a história, vovô. A do começo de tudo.

Lee Dalton acariciou a cabeça da neta. — Ele chegou aqui com nada além de um machado, uma enxada e um sonho maior que o horizonte. A terra era dura, a vida era mais dura ainda. Mas ele perseverou. Ele plantou não só sementes, mas raízes. As raízes da nossa família.

Os gêmeos olharam para a vastidão da propriedade, imaginando o homem de força e determinação que havia desbravado aquele lugar.

— E um dia — o velho Lee Dalton continuou, sua voz rouca carregada de emoção — tudo isso será de vocês. De vocês dois. O Lee e a Dalton. Para cuidarem, para amarem, para fazerem florescer.

Os gêmeos se entreolharam, uma compreensão solene passando entre eles. Eles não eram apenas crianças brincando; eram os próximos guardiões da herança de Lee Dalton’s.

O sol desapareceu atrás das colinas, deixando o céu em tons de roxo. O vento, agora mais frio, parecia sussurrar uma nova promessa, carregando os nomes – Lee, Dalton – para a noite que se iniciava, garantindo que a história da família Lee Dalton’s estava longe de terminar.