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My neighbor gets cock – Zalthy Sanz

O crepúsculo em Neo-Kyoto era uma névoa de néon e chuva ácida, pintando as ruas com cores de melancolia artificial. Foi nessa penumbra que **Zalthy Sanz** se movia, não como uma pessoa, mas como um suspiro, um vazio na tapeçaria da cidade. Seu sobretudo escuro bebia a luz ao seu redor, e seus passos não faziam eco no asfalto encharcado.

Ela era uma “Recuperadora”. Não um ladrão, insistia consigo mesma. Um ladrão rouba. Ela apenas… recolhia o que havia sido perdido em meio ao lixo digital e moral do mundo. Seu alvo hoje era um artefato chamado “Lágrima de Gaia”, um drive de dados que supostamente continha a localização do último santuário de natureza pura do planeta. A corporação que o possuía, a Aethelred, planejava leiloá-lo para o bilionário que oferecesse o maior lance, para que ele pudesse ser o único a pisar naquela terra intocada.

O segurança na Aethelred Tower era um pesadelo de lasers, biometria e sensores de movimento. Para Zalthy, era apenas uma série de quebra-cabeças. Ela deslizou por uma porta de serviço, sua mão envolta em uma luva de fibra óptica que emitia um sinal fantasma, enganando a fechadura eletrônica. Seu corpo, esguio e flexível, contorceu-se para evitar um feixe de laser quase invisível, um movimento que parecia mais uma dança do que uma invasão.

Dentro, os corredores eram brancos, estéreis e silenciosos. Sua respiração era o som mais alto que ela permitia existir. Ela usou não de força bruta, mas de paciência. Observou os padrões dos guardas, a rotação das câmeras, o piscar das luzes nos painéis. Cada detalhe era uma peça no tabuleiro.

O cofre não era de aço, mas de energia pura. Um campo de força que desintegrada qualquer matéria que não possuísse a assinatura correta. Zalthy Sanz não tentou quebrá-lo. Ela se sentou diante dele, cruzou as pernas e retirou de sua bolsa um pequeno cristal hexagonal. Era um “Sussurrador Quântico”, um dispositivo que não atacava o sistema, mas *dialogava* com ele, convencendo-o de que Zalthy era uma parte autorizada de sua própria programação.

Enquanto o cristal pulsava com uma luz suave, os olhos de Zalthy, da cor de uma tempestade distante, permaneciam fixos no campo de força. Ela não via códigos ou firewalls. Ela via a intenção por trás deles, a arrogância de seus criadores. E ela explorou essa arrogância, encontrando a brecha não na lógica, mas no orgulho.

Com um som de vidro quebrando em uma dimensão paralela, o campo de força se dissipou. A “Lágrima de Gaia” repousava sobre um pedestal de luz, um simples cristal azul.

Foi quando os alarmes silenciosos finalmente foram acionados. Não por sua intrusão, mas por uma falha de energia secundária que seu Sussurrador havia causado. Luzes estroboscópicas azuis preencheram o corredor. Os passos pesados dos guardas ecoaram ao longe.

Zalthy não correu. Ela se ergueu com uma calma infuriante, guardou o cristal azul dentro de seu sobretudo e caminhou em direção à janela mais próxima, no 150º andar. Ela não olhou para baixo. Olhou para o horizonte, para a cidade doente que tentava comprar um pedaço de pureza.

Quando o primeiro guarda irrompeu na sala, armado até os dentes, ele encontrou apenas a janela aberta e o vento noturno soprando a chuva para dentro. Zalthy Sanz havia desaparecido.

Do telhado de um prédio adjacente, ela observou o caos se acender na Aethelred Tower. A “Lágrima de Gaia” estava segura, não para ser vendida, mas para ser protegida. Talvez um dia, quando o mundo estivesse pronto, ela mostraria a todos o caminho.

Mas por agora, era um segredo. *Seu* segredo.

Zalthy Sanz se virou e mergulhou de volta nas sombras, uma lenda sem rosto, um nome que era mais um rumor do que uma pessoa, deixando para trás apenas a impressão de que algo precioso havia sido, não roubado, mas gentilmente recolhido das mãos erradas.

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