Chase Adams and Landon Conrad fuck
A noite no distrito financeiro era fria e impessoal, iluminada pelas luzes frias de arranha-céus de aço e vidro. Do alto do 50º andar, **Chase Adams** observava a cidade através dos imensos janelões do escritório de Landon Conrad. Ele não estava ali para admirar a vista.
Chase era um fantasma. Um especialista em segurança cibernética que havia cruzado a linha tênue para o outro lado. Seus dedos voavam sobre um tablet, linhas de código verde refletindo em seus óculos. Ele não roubava por ganância, mas por justiça – uma justiça própria e questionável.
O alvo era **Landon Conrad**, um titã do private equity conhecido por estrangular empresas, demitir milhares e lucrar com a ruína alheia. Um homem cujo sorriso na capa da revista era tão frio quanto os números em suas planilhas.
O sistema de segurança de Conrad era um pesadelo digital, um labirinto de firewalls e armadilhas. Mas Chase havia encontrado uma falha: o aquário.
Sim, o enorme aquário de Conrad, cheio de peixes exóticos e caríssimos, tinha um sistema de monitoramento automatizado de pH e temperatura que estava, por uma preguiça monumental do instalador, conectado à rede principal do escritório. Era a porta dos fundos perfeita.
Enquanto Chase injetava seu código através do servidor do aquário, uma voz calma ecoou na sala, fazendo seu coração parar.
“Uma abordagem criativa. Eu aprovo.”
Chase se virou. Landon Conrad estava parado na porta, não com uma arma, mas com duas taças de uísque caro. Ele usava um roupão de seda sobre o pijama, parecendo mais entediado do que ameaçador.
“O senhor Conrad…”, Chase engasgou, sua mão voando instintivamente para a bolsa com ferramentas.
“Poupe-me,” Conrad disse, entregando uma taça a Chase, que a pegou por puro reflexo. “Se você conseguiu passar pelo meu sistema, merece um drink. A maioria nem chega perto.”
Ele caminhou até o janelão e olhou para a cidade que dominava.
“Você está aqui pelos dados do ‘Projeto Fênix’, presumo. Os planos para desmembrar a AeroLinx.”
Chase ficou em silêncio, a taça de cristal pesada em sua mão.
“Eu sabia que alguém tentaria. A pergunta era quem.” Conrad tomou um gole. “Você não é da Interpol. Muito… artesanal. Um freelancer idealista?”
“Algumas coisas merecem ser protegidas,” Chase respondeu, encontrando sua voz.
Conrad riu, um som baixo e sem humor. “Tudo tem um preço, Adams. Tudo. Até mesmo o seu suposto idealismo.” Ele olhou para Chase. “Eu não pago seguranças para me proteger de homens como você. Eu os contrato para encontrá-los.”
Chase sentiu um frio na espinha.
“O que você quer?” ele perguntou.
“Quero que você trabalhe para mim,” Conrad disse, como se estivesse oferecendo um café. “Meu sistema falhou. Você o explorou. Agora, ajude-me a aperfeiçoá-lo. Encontre as falhas antes que pessoas… menos talentosas o façam.”
Era a última coisa que Chase esperava ouvir. Ele veio para derrubar um monstro, e o monstro estava lhe oferecendo um emprego.
“E se eu disser não?”
Conrad encostou a taça no vidro, fazendo um som cristalino. “Então você será preso antes de chegar ao saguão. A escolha é sua. Continuar sendo um fantasma, ou ter um assento na mesa.”
Chase Adams olhou para o uísque âmbar, para a cidade de luzes abaixo, e para o homem que transformava pessoas em números. Ele havia entrado para expor a verdade, mas Conrad estava oferecendo um poder muito mais perigoso: o de moldá-la.
Ele tomou um gole do uísque. Era suave, complexo e incrivelmente caro.
“Vamos discutir o salário,” disse Chase, sua voz um sussurro na sala silenciosa. A linha entre o justiceiro e o cúmplice havia se desfeito completamente.




