Arno Antino, Cole Blue and Legrand Wolf have a threesome
O salão do Café La Lune estava impregnado com o cheiro de absinto, cigarros turcos e segredos. Três homens ocupavam uma mesa de mármore no canto mais sombrio, um triângulo de tensão perfeitamente equilibrado.
**Arno Antino** ajustou os óculos de aro fino, seus dedos longos e pálidos repousando sobre um livro de poesia simbolista. Ele era o cérebro, o arquiteto de todos os golpes. Suas palavras eram fios de seda, tecendo teias intricadas onde homens ricos caíam sem nem perceber.
**Legrand Wolf**, sentado oposto a ele, era o músculo. Ex-boxeur, seus nós dos dedos eram cicatrizados, seu torso um barril sob o colete. Ele não falava muito. Sua presença era sua linguagem – uma ameaça sussurrada, uma promessa de violência que mantinha os credores afastados e os alvos complacentes.
E então havia **Cole Blue**.
Cole, com seus olhos da cor do mar em um dia de tempestade e um sorriso que podia vender areia no deserto. Ele era o charme, o rosto do trio. Um conde desgraçado, um artista falido – ele se adaptava ao papel que Arno escrevia para ele.




