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Erick Hall – Destroying Hidboyx

O estúdio cheirava a tinta a óleo e madeira de cedro. Erick Hall estava parado diante de um cavalete, um pincel suspenso no ar como um beija-flor indeciso. Na tela, um campo de trigo sob um céu crepuscular começava a ganhar vida, mas faltava algo. O coração.

Há um ano, esse mesmo campo era apenas um pedaço de terra abandonado nos arredores da cidade. Erick, um corretor de imóveis de sucesso, havia comprado a área para mais um de seus empreendimentos lucrativos: condomínios de luxo. Até que ele conheceu Leo.

Leo era o fazendeiro teimoso que se recusava a vender seu pequeno lote, um quadrado verdejante e improdutivo no meio da vastidão que Erick adquirira. Todos os dias, Erick ia até lá, de terno e gravata, com uma nova oferta, um novo argumento. E todos os dias, Leo, com as mãos calejadas e um sorriso tranquilo, oferecia-lhe um café feito no fogão a lença e falava sobre a terra.

“Esta terra não é para ser coberta de concreto, Erick,” Leo dizia, seu nome saindo de seus lábios com uma familiaridade que incomodava e, ao mesmo tempo, confortava o corretor. “Ela é para ser sentida.”

Lentamente, aquelas visitas tornaram-se menos sobre negócios e mais sobre o café, sobre o silêncio companheiro que compartilhavam na varanda de Leo, observando o pôr-do-sol pintar o céu. Erick, pela primeira vez na vida adulta, parou de correr. Ele começou a ouvir o vento no trigal, a reconhecer o canto dos pássaros. Aprendeu o nome das estrelas que pontilhavam o céu noturno acima daquele pedaço de terra teimoso.

E então, num daqueles fins de tarde, sob um céu cor de ametista, Leo não estava na varanda. Erick o encontrou no campo, de joelhos, plantando mudas de girassol com uma urgência serena.

“É para você,” Leo disse, sem olhar para cima. “Para você lembrar que existem coisas que não podem ser compradas, apenas cultivadas.”

Foi quando Erick entendeu. O que ele sentia por aquele homem de sorriso fácil e raízes profundas não era frustração ou curiosidade. Era amor. Um amor que brotava da terra, tão simples e forte quanto o trigo que Leo insistia em cultivar.

Ele não disse nada naquele dia. Em vez disso, foi para casa, vendeu sua participação na empresa e comprou o resto dos campos ao redor. Os planos dos condomínios foram rasgados. No dia seguinte, ele apareceu na porta de Leo com um par de botas novas e as mãos vazias.

“Ensina-me,” foi tudo que Erick disse.

Leo olhou para as botas, para as mãos vazias de Erick, e depois para seus olhos. E pela primeira vez, seu sorriso tranquilo se transformou em algo mais, algo radiante e exclusivo. “Já estou.”

Agora, no seu estúdio, Erick finalmente encontrou o que faltava na pintura. Com mãos firmes, ele pintou duas figuras no campo de trigo, de costas, de mãos dadas, observando o pôr-do-sol. Erick Hall e Leo, o homem que lhe ensinou que a maior fortuna não está nos imóveis que se vende, mas na terra que se calça, no amor que se planta e, com paciência, se colhe.

E na assinatura no canto da tela, ele não escreveu apenas “Erick Hall”. Escreveu “Erick Hall & Leo”, para sempre unidos na tela, assim como estavam na vida.

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