Lord Vigor and Sherman Maus fuck – Back-End Business

O Grande Relógio de Aethelgard rugia como um deus moribundo no coração da cidade. Seus ponteiros, do tamanho de lanças, travavam uma batalha eterna contra a passagem do tempo, um tempo que Lord Vigor estava prestes a desafiar.
Sherman Maus observava, com as mãos sujas de graxa e o coração preso na garganta. Ele era o Mestre de Engrenagens, um homem comum encarregado de manter o deus de metal funcionando. Lord Vigor, por outro lado, era um titã. Um paragon da força física, cujo sangue, diziam, era uma poção alquímica de pura vitalidade. Ele era a própria encarnação do “Vigor” que seu nome proclamava.
E ele estava morrendo.
Uma doença rara, um mal do próprio sangue que o fortalecia, estava agora consumindo sua vida. Os sábios haviam desistido. A única esperança era uma lenda: o Tic-Tac Final. Diziam que no preciso instante em que o Grande Relógio completasse seu ciclo de um século, um poder seria liberado de seu núcleo – um poder capaz de reescrever o destino de um homem.
“É uma loucura, meu Lorde,” Sherman sussurrou, ajustando um parafuso minúsculo no painel de controle. “O núcleo… a energia lá dentro poderia despedaçar um exército.”
Vigor, apoiado em sua grande espada, fitou Sherman. Seus olhos, outrora fogueiras de ambição, agora eram brasas cansadas. “Prefiro ser despedaçado tentando viver do que definhar em uma cama, Maus. Você pode me levar até lá?”
Era a pergunta que Sherman temia. Apenas o Mestre de Engrenagens conhecia os caminhos secretos no interior do relógio, as passagens estreitas entre os gigantescos pesos e as rodas dentadas que rangiam. Ele olhou para o nobre, não para o mito. Viu a fraqueza disfarçada de determinação, a vulnerabilidade que tornava Lord Vigor mais humano do que qualquer lenda.
“Sim,” Sherman disse, sua voz mais firme do que ele esperava. “Posso.”
A jornada através das entranhas do relógio foi uma epopeia de aço e suor. Vigor, enfraquecido, confiava em Sherman para guiá-lo através de abismos pontuados por engrenagens rotativas e correntes que se moviam como serpentes de metal. Sherman, por sua vez, via a força que restava em Vigor não como uma ferramenta de conquista, mas como um escudo. Em uma passagem particularmente perigosa, uma enorme engrenagem escapou de seu eixo. Vigor, com um último surto de poder, empurrou Sherman para a segurança, levando o golpe de raspão no próprio braço.
Sangue escorreu, misturando-se à graxa no chão.
“Por que fez isso?” Sherman perguntou, suas mãos trêmulas enfaixando o ferimento com um pedaço de seu próprio macacão.
Vigor encarou o homem pequeno, cujas mãos habilidosas eram mais poderosas do que qualquer espada naquele lugar. “Porque um reino pode sobreviver sem um guerreiro, Maus. Mas este relógio… ele para sem você.”




