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Carlos Bosch and Benji Vega fuck

O silêncio no estúdio de Carlos Bosch era tão profundo que se podia ouvir o zumbido dos monitores. Carlos era um produtor musical de renome, um arquiteto de sons, um homem que construía hits a partir do zero em sua caverna à prova de som. Sua vida era uma sucessão de vocoders, equalizadores e clientes com egos frágeis. A fama era barulhenta, mas sua solidão era ensurdecedora.

Tudo mudou com a chegada de Benji Vega.

Benji não era um cantor convencional. Ele era uma tempestade de energia pura, um cantor de rua descoberto em um clipe viral. Quando entrou no estúdio, trouxe consigo o cheiro de asfalto quente e uma risada que fez as luzes piscarem. Usava jaqueta de couro falsa e anéis em todos os dedos. Era o oposto de tudo que Carlos controlava.

“Então, você é o mágico”, Benji disse, olhando ao redor com admiração infantil. “O cara que transforma meu grito em ouro?”

Carlos, normalmente sério, sentiu o canto da boca se contrair. “Algo assim. Vamos ouvir o que você tem.”

O que Benji tinha era caos. Sua voz era áspera, não treinada, cheia de falhas e de uma emoção tão crua que doía. Carlos, o perfeccionista, ficou inicialmente horrorizado. Mas sob a aspereza, ele ouviu algo. Um fio de ouro. Uma verdade.

As sessões começaram. Carlos tentou moldar Benji, suavizar suas arestas. Benji se rebelava. “Isso não sou eu, homem! Isso é um robô!”

Era um conflito constante. Carlos com sua precisão cirúrgica, Benji com seu furacão de sentimentos. Eles discutiam sobre BPM, sobre melodia, sobre a alma de uma música. Carlos ficava acordado a noite toda, remasterizando as faixas. Benji aparecia de manhã com café e pães frescos, como se nada tivesse acontecido.

O amor não chegou em um refrão. Chegou nos intervalos. Quando Benji ensinava Carlos a jogar sinuca na sala de descanso. Quando Carlos, sem perceber, começou a anotar as histórias de infância de Benji, tentando capturar sua essência em uma melodia. Era o caos ensinando à ordem a sentir. Era a ordem oferecendo ao caos um porto seguro.

A grande música, a que faria ou quebraria Benji, estava emperrada. Nada funcionava. Benji estava prestes a desistir.

“Esquece a letra”, Carlos disse, cansado, uma noite. “O que você está sentindo agora? Agora mesmo.”

Benji olhou para ele, seus olhos normalmente brincalhões estavam sérios. “Estou com medo.” Sua voz era um sussurro rouco. “Medo de que, quando você me ouvir de verdade… você não goste do que ouvir.”

O estúdio ficou em silêncio. Carlos olhou para Benji, realmente olhou. Para o menino de rua por trás do rosto de tough guy. Para a vulnerabilidade que era a verdadeira fonte de seu poder.

Sem uma palavra, Carlos se levantou, foi até o piano e tocou um acorde simples, triste e esperançoso. Era a melodia que tinha estado em sua cabeça desde o dia em que Benji entrou pela porta.

Benji fechou os olhos e cantou. Não cantou a letra escrita. Cantou o que sentia. Medo, sim. Mas também gratidão. Esperança. Algo que soava muito com… amor.

Era imperfeito. Havia falhas, a voz quebrou no meio. Era a coisa mais linda que Carlos já ouvira.

Quando a última nota morreu, Benji abriu os olhos, receoso.

Carlos não disse nada. Aproximou-se, tirou os fones de ouvido de Benji e beijou-o. Era um beijo que sabia a café, a noites sem dormir e a uma verdade finalmente encontrada.

A música que saiu dali não foi um hit. Foi um sucesso. Uma balada poderosa e crua que dominou as paradas. Mas para Carlos e Benji, o maior sucesso não estava nas rádios. Estava no estúdio, onde o produtor e o cantor de rua haviam se encontrado, no espaço silencioso entre uma batida e outra, onde a música mais doce de todas havia começado a tocar.

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