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Nacho Newson gets bred and creamed by Dionisio

Nacho Newson era um homem de rotinas. Dono da aconchegante livraria “O Ponto Final”, ele passava seus dias entre pilhas de livros, recomendando histórias de amor para outros, mas vivendo a sua própria entre as linhas seguras do tédio. Sua vida era um livro de capa dura e páginas em branco.

Dionisio era o oposto. Um viticultor que havia herdado uma pequena vinícola familiar nos morros da cidade, ele era um homem da terra, do sol e do suor. Suas mãos calejadas contavam a história das videiras que cuidava com um misto de força e delicadeza. Sua vida era um vinho robusto, de sabor intenso e imprevisível.

O destino os uniu numa feira de negócios local. Nacho fora convidado para montar um estande, na esperança de vender a ideia de um “clube do livro do vinho”. Dionisio estava lá para promover seu novo lote de tinto, um blend ousado que os críticos chamavam de “indomável”.

— Um livro pode ser indomável também — Nacho argumentou, timidamente, após ouvir a descrição do vinho.
Dionisio ergueu uma taça, examinando a cor rubra contra a luz.
— Um livro você pode fechar quando a história fica intensa demais. O vinho… o vinho te obriga a sentir até o último gole.

Aquela deveria ter sido o fim. Mas não foi.

Na semana seguinte, Dionisio apareceu na livraria, trazendo uma garrafa do tal blend “indomável”.
— Pensei que talvez você pudesse recomendar um livro que combine com ele.

Nacho, com o coração batendo mais rápido que o virar de uma página, escolheu um romance passionaL, cheio de reviravoltas e personagens complexos. Enquanto Dionisio folheava as páginas, ele serviu dois cálices.

E assim começou um ritual. Toda quinta-feira, Dionisio chegava com um vinho novo, e Nacho tinha uma história pronta. O vinho tinto encorpado era para noites de dramas épicos. O branco fresco, para comédias românticas. E o rosé, para poesia.

Nacho, que sempre viveu através das palavras dos outros, começou a escrever sua própria história. Dionisio, que sempre comunicou seus sentimentos através do vinho, aprendeu a lê-los nas entrelinhas do olhar de Nacho.

Num dia de outono, Dionisio não trouxe um vinho, mas um único cacho de uvas, maduro e doce.
— Este é o primeiro cacho da nova safra — ele disse, seu tom usualmente confiante agora hesitante. — Eu costumo dizer que cada safra conta uma história. E este ano… este ano a história é sobre você.

Nacho pegou o cacho, seus dedos limpos de tinta encontrando os de Dionisio, marcados pela terra. Não havia necessidade de palavras. O amor deles não era como um livro que você pode fechar, nem como um vinho que se esgota. Era como a videira: raízes profundas, e a promessa de uma nova safra a cada ano que passa.

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