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Levy Wilgen and Daniel Montoya compilation and grinding

O mundo de Levy Wilgen era feito de silêncios organizados e linhas retas. Como arquiteto, sua vida era um projeto de precisão: cada minuto do dia planejado, cada caneta alinhada em sua escrivaninha imaculada. Sua existência era funcional, bela em sua previsibilidade, mas um tanto estéril, como um edifício desocupado.

Daniel Montoya era o oposto do funcional. Era cor, movimento e som. Dono de um pequeno estúdio de cerâmica no mesmo quarteirão do prédio de Levy, Daniel era um turbilhão de manchas de argila, risadas altas e música latina que escapava pela porta aberta. Seu cabelo era sempre desalinhado, suas roupas tinham sempre um vestígio de seu trabalho, e seu sorriso era largo e despretensioso.

Por meses, Levy passou pelo estúdio a caminho do trabalho, um ponto de caos em sua rota perfeitamente traçada. Ele olhava pela vitrine e via Daniel dançando sozinho enquanto moldava a argila, suas mãos fortes e habilidosas dando forma ao que parecia ser apenas barro amorfo. Levy sentia uma pontada de algo que não conseguia nomear – não era desdém, era uma inveja estranha daquela liberdade desgrenhada.

O destino, como um acidente de percurso, aconteceu em uma tarde chuvosa. Levy, distraído com uma planta baixa no seu tablet, esbarrou no cavalete de uma artista de rua, fazendo com que sua pasta abrisse e dezenas de plantas e projetos voassem em direção a uma poça d’água. Foi um momento de puro pânico para um homem cuja vida estava contida naquelas folhas.

Antes que ele pudesse sequer praguejar, uma figura surgiu ao seu lado. Era Daniel. Sem dizer uma palavra, ele começou a recolher os papéis, salvando a maioria deles. Suas mãos, normalmente cobertas de argila seca, agora estavam manchadas de tinta da impressão e água da chuva.

“Parece que foi um terremoto em escala 1:100,” disse Daniel, erguendo um projeto amassado com um sorriso torto.

Levy, ainda atordoado, conseguiu apenas balbuciar um “Obrigado.”

“Vamos,” Daniel ordenou gentilmente. “Meu estúdio é aqui ao lado. Vamos secar isso antes que o senhor Arquitetura tenha um colapso nervoso.”

Dentro do estúdio de Daniel, o caos era surpreendentemente acolhedor. Havia peças de cerâmica em várias fases de conclusão, de vasos robustos a esculturas abstratas e delicadas. O ar cheirava a barro úmido e café forte. Enquanto Daniel organizava os papéis de Levy sobre uma grande mesa, Levy observou suas mãos. Eram as mãos que ele via pela vitrine, mas de perto, ele notava a destreza e a gentileza com que manuseavam tanto a argila quanto seus projetos frágeis.

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