LatinRelax and Ryan Pup fuck – Gloving Loving Part II

O estúdio da LatinRelax era seu santuário. Entre as velas de patchouli, os incensos de sândalo e os alto-falantes que ecoavam mantras suaves, ela tecia tapetes de ioga com fios coloridos, cada um uma prece pela paz de espírito de quem o comprasse. Ela era uma mulher de movimentos fluidos e sorriso tranquilo, uma sacerdotisa do bem-estar que havia encontrado seu centro após anos de agitação. Acreditava no fluxo da vida, no destino e na energia que guiava cada alma ao seu lugar certo.

Ryan Pup era um redemoinho de energia caótica e pura alegria. Entrou em sua loja como um furacão de shorts sujos, tênis desgastados e um sorriso que ocupava o rosto inteiro. Era um treinador de cães de resgate, e seu mundo era feito de latidos, lambidas, corridas no parque e poças de lama.

“Preciso de um presente para a minha irmã”, ele anunciou, perturbando a sinfonia de sons tranquilos do local. “Ela é muito zen. Acho que ela gostaria de um daqueles tapetinhos coloridos.”

LatinRelax ergueu os olhos de seu tear. Ryan não parecia um cliente típico. Ele cheirava a grama e a dia feliz.

“Ela gosta de que cores?” ela perguntou, sua voz um sussurro calmo.

“Todas! Ela é alegre, como eu”, ele respondeu, olhando com curiosidade para os cristais expostos. “Isso aqui atrai coisas boas?”

“Atra o que já existe dentro de você. Só ajuda a brilhar.”

Ryan riu, um som aberto e contagiante. “Então o meu deve estar bem enfiado no fundo, sob uma camada de pelo de cachorro e terra.”

LatinRelax não conseguiu evitar um sorriso. Havia uma luz tão pura nele, uma falta total de pretensão que era refrescante. Ela escolheu um tapete com fios de laranja (alegria), verde (crescimento) e azul (paz).

“Para equilibrar as energias”, ela explicou.

Ele pagou e, ao sair, parou na porta. “Ei, eu treino cães no parque todos os sábados de manhã. Se um dia quiser uma dose de meditação… do tipo de quatro patas e com focinho molhado, é só aparecer.”

LatinRelax nunca consideraria acordar cedo num sábado para correr atrás de cachorros. Era seu dia de banho de som e leitura. Mas no sábado seguinte, lá estava ela, de jeans e camiseta, hesitante à beira do gramado.

Ryan a viu e seu rosto iluminou-se como um sol. “Você veio!”