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Oskar Ivan – fucked by the big cock of Walter Linares

A neve caía sem pressa sobre a cidade de Vilnius, cobrindo os telhados e amortecendo os sons do mundo em um silêncio algodoado. Oskar Ivanov era um marceneiro, um homem de madeira e verniz, cujas mãos entendiam mais de veias no carvalho do que de veias no pulso. Sua vida era um ritmo solitário, marcado pelo som da plaina e pelo ronronar do fogão a lenha em sua pequena oficina.

Tudo mudou com a chegada do outono. Um estrangeiro alugou a casa de madeira ao lado. Walter Linares era um botânico chileno, um homem de sol e terra vulcânica, que chegou com mudas tropicais, livros sobre musgos e um casaco claramente inadequado para o inverno lituano.

Dois hemisférios, divididos por uma cerca de madeira.

Oskar observava, com um misto de curiosidade e desdém, o vizinho do sul tentando, em vão, salvar suas plantas do frio crescente. Walter, por sua vez, admirava a precisão serena com que Oskar transformava toras em móveis, uma paciência que ele, acostumado ao crescimento explosivo das flores do deserto, não possuía.

O primeiro contato foi uma necessidade. Um galho da velha macieira de Oskar quebrou com o peso da neve e danificou a estufa improvisada de Walter. Oskar, relutantemente, foi consertar o estrago. As palavras eram poucas, trocadas em um inglês truncado, mas as mãos—uma calejada pela serra, a outra manchada de terra—encontraram uma linguagem comum no conserto da estrutura.

A ponte entre eles foi construída como se constrói um móvel fino: com paciência e atenção aos detalhes. Oskar começou a deixar lenha seca na porta de Walter. Walter, em retribuição, trouxe um vinho tinto escuro que sabia a terroir e calor, e que fez o corpo de Oskar, acostumado ao vodka, sentir-se estranhamente aquecido por dentro.

Oskar falava da quietude da floresta no inverno, da maneira como o gelo cristalizava nos galhos. Walter contava sobre o ar seco do Atacama, onde as estrelas eram tão brilhantes que pareciam furar o céu. Ele explicou que estudava a resistência de plantas em ambientes hostis. Oskar compreendeu, então, que ele próprio era um ambiente hostil que Walter estava, pacientemente, tentando cultivar.

O amor não foi uma tempestade, mas o degelo da primavera: lento, gradativo, revelando uma paisagem nova e frágil debaixo da neve. Estava no modo como Oskar construiu uma estante especial para os livros de botânica de Walter. Estava no jeito como Walter ensinou Oskar o nome das estrelas do sul, apontando para o céu noturno através da janela da oficina.

Uma noite, em frente ao fogão, com o vento uivando lá fora, Walter olhou para as chamas e disse, sua voz mais grave do que o habitual:

“Meu visto expira no final da estação. O financiamento para a pesquisa acabou. Tenho um voo para Santiago em duas semanas.”

Oskar não olhou para o fogo. Olhou para as mãos de Walter, agora familiarizadas com o peso de um machado, mas que em breve estariam colhendo frutos sob um sol que ele nunca tinha sentido.

“Um homem pode passar a vida inteira enraizado em um só lugar,” disse Oskar, sua voz um sussurro rouco. “E às vezes, descobre que suas raízes podem se estender para alcançar um jardim distante.”

Walter pegou a mão de Oskar, a palma áspera do marceneiro envolvendo os dedos, outrora frios, do botânico, agora aquecidos pelo fogo e pelo toque.

“Minha casa sempre foi onde minhas plantas pudessem crescer,” sussurrou Walter. “E eu descobri que elas podem florescer aqui. *Eu* posso florescer aqui.”

O inverno passou. A neve derreteu, revelando a terra escura abaixo. A velha macieira de Oskar brotou novamente, e as mudas de Walter, agora aclimatadas e mais resistentes, começaram a se estender para o sol fraco do norte.

Na oficina, pendurado ao lado de um avental de marceneiro, está um velho casaco chileno, remendado e finalmente quente o suficiente para o inverno. E nos campos ao redor da casa, Oskar ajuda Walter a plantar um jardim de resistência, onde flores do deserto e árvores bálticas crescem lado a lado, suas raízes entrelaçadas na mesma terra, uma história de amor escrita não em cartas, mas em pétalas e veias de madeira.

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