Brazilian Power vs Austrian Beast – Pup Hulky and Rei Leonardi fuck
O sol baiano incandescente sobre as águas verde-esmeralda da Praia do Porto da Barra encontrava seu oposto perfeito na neve implacável que cobria os picos dos Alpes Tiroleses. Esses eram os mundos de **Brazilian Power** e **Austrian Beast**.
Ele se chamava João, mas no circuito mundial de esportes de aventura, era **Brazilian Power**. Um deus do cerne, com energia que parecia brotar do próprio solo do Brasil. Seu dom era o *jiu-jitsu* na areia, a capoeira nas ondas e uma alegria contagiante que derretia até as resistências mais duras. Sua força não era apenas física; era uma força de espírito, uma celebração da vida.
Ela se chamada Anneliese, mas todos a conheciam como **Austrian Beast**. Uma esquiadora de montanha, esculpida no gelo e no granito. Sua especialidade era a corrida de resistência em terrenos extremos, onde a mente precisava ser mais fria que o ar que entrava nos pulmões. Ela era focada, disciplinada e silenciosa. Sua “fera” não era por brutalidade, mas pela ferocidade indomável com que enfrentava cada desafio da natureza.
Seus caminhos se cruzaram no deserto de Atacama, no Chile, durante uma prova de endurance multidisciplinar de 250 quilômetros. Equipes de dois. Sorteio aleatório.
Quando João viu seu nome pareado com o de Anneliese, seu sorriso não se abalou. “Beleza, Beast! Vamos mostrar para esse deserto o que é fogo e gelo trabalhando juntos!”
Anneliese olhou para aquele homem que irradiava sol e achou aquilo… cansativo. “Por favor, mantenha o foco. A estratégia é conservar energia.”
Os primeiros dias foram um choque de civilizações. Ele cantava samba durante as caminhadas noturnas; ela calculava a hidratação ao mililitro. Ele parava para ajudar competidores rivais; ela via isso como uma falha tática. Ele a chamava de “Annie”; ela o chamava de “Silva” (era o seu sobrenome).
A virada aconteceu na etapa de travessia de cordas em um cânion. Uma ventania súbita fez Anneliese perder o equilíbrio. Por um instante, a Beast, a impávida, sentiu o gosto do pânico. Mas antes que o grito saísse de sua garganta, ela ouviu uma voz calma e firme atrás de si.
“Firmeza, Annie. Estou aqui.”
As mãos de João, fortes e seguras, se fecharam sobre a corda ao lado das dela. Sua energia, antes dispersa, agora era um pilastra de serenidade. Ele a guiou, palavra por palavra, até o outro lado. Ao pisar no solo firme, ela estava tremendo. Não de medo, mas da descarga de ter confiado em alguém daquela forma.




