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Riley Gray and Danny Blue fuck

O mundo de Riley Gray era pintado em cinquenta tons de… bem, cinza. Ela era uma restauradora de livros, e suas dias eram passados entre a poeira sécula e o cheiro suave de papel envelhecido. Suas roupas eram neutras, seu apartamento era sóbrio, e seu coração batia em um ritmo constante e previsível. Até que Danny Blue explodiu no andar de cima.

Danny não era uma pessoa; era um furacão de cores primárias. Pintor de murais, ele se mudou para o prédio com latas de tinta, caixas de som com funk soul e um sorriso que parecia desafiar a própria noção de dias nublados. O primeiro encontro foi um desastre. Riley subiu, irritada, para reclamar do barulho às 10 da manhã de um sábado. Encontrou Danny de macacão manchado de tinta, com uma playlist animada tocando, pintando a própria parede de um azul elétrico.

— É um azul agressivo, não acha? — disse Riley, secamente.
Danny riu, um som claro e aberto. — É o azul do céu no primeiro dia de férias. Impossível ser triste perto dele.

Riley não sabia o que era aquilo, mas aquela cor dói-lhe nos olhos.

Os encontros continuaram. Riley reclamava do cheiro de tinta que descia pelo prédio. Danny descia para se desculpar com um pote de guacamole caseiro (“Para combater a secura dos livros antigos”, ele dizia). Riley resmungava sobre as manchas coloridas que Danny deixava no corredor. Danny a presenteava com pequenos quadros de pássaros feitos com a tinta que sobrava.

Aos poucos, o mundo cinza de Riley começou a rachar. Ela se pegou notando a ausência da música dele nos dias de silêncio. Começou a ver não apenas manchas, mas pequenas explosões de beleza no caos que ele carregava.

A virada aconteceu em um dia chuvoso de outono. A energia do prédio caiu, mergulhando o mundo de Riley na escuridão e no silêncio que ela sempre julgou amar. Mas era um silêncio opressivo, uma escuridão vazia. Foi então que ela ouviu passos na escada. Danny apareceu em sua porta, com uma lanterna e um violão barato.

— O mundo perdeu a cor — ele disse. — Trouxe um pouco de som.

Sentados no chão da sala, à luz de uma vela, ele tocou acordes desengonçados e cantou músicas antigas e desafinadas. Riley riu, de verdade, pela primeira vez em anos. E naquele momento, olhando para o rosto de Danny iluminado pela chama trêmula, ela entendeu. Ele não estava trazendo cor para o seu mundo cinza. Ele estava ensinando ela a enxergar as cores que sempre estiveram lá, soterradas sob o medo do caos e da imprevisibilidade.

Naquela noite, quando a energia voltou, Riley não quis ligar as luzes. Ela ficou na penumbra, segurando a mão de Danny, e pela primeira vez, sua vida não parecia cinza. Parecia dourada, iluminada pela chama que ele acendeu nela.

Danny Blue não preencheu os espaços vazios de Riley Gray. Ele mostrou a ela que os espaços vazios podiam ser preenchidos com a cor do céu no primeiro dia de férias, com o som de um violão desafinado e com o calor de uma mão que se entrelaça com a sua no escuro, tornando-o, de repente, muito menos assustador. E, no final das contas, ela descobriu que o amor não era sobre encontrar alguém que completasse você, mas sobre encontrar alguém que lhe desse as tintas para pintar sua própria vida com todas as cores do arco-íris.

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