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Corporate Top and Dylain Daniels fuck

O ar no andar executivo da “Aethelred Corp” era filtrado, climatizado e tão estéril quanto as planilhas de Excel que preenchiam as telas. Corporate Top – um nome que havia se tornado tanto título quanto identidade – governava seu reino de concreto e vidro com mão de ferro. Seus ternos eram armaduras, seus relatórios trimestrais, sua única medida de sucesso. Ele não construía sonhos; construía impérios.

Dylain Daniels era uma tempestade de cores em um mundo de cinza. Artista de rua e ativista comunitário, ele transformava muros pichados em murais vibrantes que contavam histórias do bairro. Sua “galeria” era a lateral de um prédio abandonado, seu estúdio, a calçada, e sua missão, provar que a beleza era um direito, não um luxo.

Seus mundos colidiram quando a Aethelred Corp comprou o quarteirão inteiro, incluindo o prédio que abrigava o mural mais amado de Dylain. O plano: demolir tudo para erguer mais um complexo de luxo impessoal.

A primeira reunião foi um desastre. Corporate Top, em seu escritório no 50º andar, via Dylain como um obstáculo sentimental. Dylain, por sua vez, via Top como um vampiro de terno, sugando a alma da cidade.

“O progresso não para para admirar a paisagem, Sr. Daniels”, disse Top, sua voz um arquivo morto.

“Algumas coisas valem mais do que o progresso”, Dylain retrucou, os punhos cerrados, tinta seca sob suas unhas.

Determinado a vencer, Top decidiu descer pessoalmente à “linha de frente”, uma rua que ele não pisava há anos. Ele foi ver o tal mural. Esperava encontrar rabiscos amadores. Em vez disso, encontrou uma narrativa. Havia rostos de idosos que sentavam nas escadarias, crianças jogando bola, o dono da mercearia local sorrindo. Era desordenado, vivo e profundamente humano. Uma pontada de algo estranho – não culpa, mas vazio – ecoou dentro dele.

Na noite antes da demolição, Top não conseguiu dormir. As planilhas não faziam sentido. Ele voltou ao muro, sob a luz de um poste. E lá estava Dylain, não pintando, mas apenas sentado, como se velando um ente querido.

“Voltou para dar risada?” Dylain perguntou, a voz carregada de cansaço.

Top não respondeu. Aproximou-se e viu, nos cantos do mural, pequenos detalhes que havia perdido: um cachorro dormindo, um casal de mãos dadas, uma flor brotando de uma rachadura no concreto.

“Como você… lembra de todos eles?”, a pergunta saiu mais suave do que ele pretendia.

Dylain olhou para ele, e pela primeira vez, não viu o executivo. Viu um homem. “É fácil. Você só precisa olhar. Algo que pessoas como você nunca fazem.”

Aquela frase cortou através de todas as defesas de Top. Ele passou a vida olhando para gráficos e projeções, nunca para as pessoas que eles representavam.

A demolição foi cancelada na manhã seguinte. Os acionistas ficaram furiosos. Os analistas previram o apocalipse. Corporate Top não se importou. Pela primeira vez, ele estava tomando uma decisão que não fazia sentido nos negócios, mas fazia todo o sentido no peito.

Ele encontrou Dylain no mesmo lugar, com uma lata de tinta spray dourada na mão.

“Pegue”, Dylain disse, estendendo a lata. “O mural precisa de um anjo da guarda. E você precisa se sujar um pouco.”

Top, de seu terno de cinco mil dólares, pegou a lata. Suas mãos, acostumadas a segurar canetas Montblanc, tremeram. Ele olhou para a parede, para o espaço que Dylain apontava. Então, pressionou o bico e pintou. Foi um risco desengonçado, uma mancha dourada e imperfeita ao lado de uma criança do mural.

Era a primeira coisa real que ele criava em uma década.

Dylain riu, um som verdadeiro e quente que encheu o vazio dentro de Top. “Vamos trabalhar nisso, Corporate. Algo me diz que você tem muito o que aprender. E eu tenho um pouco de paciência para ensinar.”

Corporate Top olhou para suas mãos manchadas de dourado, depois para o sorriso de Dylain, e sentiu algo que nenhum lucro recorde jamais lhe dera: a sensação de ter finalmente chegado em casa.

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