The Mexican takes a lot of Punishment – Melad Massilia and Kryz XXX fuck
O mundo de **Melad Massilia** era definido por herança e tradição. Ele era o herdeiro de uma antiga vinícola no sul da França, e seu nome carregava o peso de séculos de história. Seus dias eram preenchidos com a linguagem silenciosa das uvas, o cheiro da terra e a meticulosa arte da vinificação. Sua vida era um ritual previsível e solene, como o envelhecimento de um bom Bordeaux.
Tudo mudou no verão em que **Kryz** chegou.
Ela era uma *street artist* australiana, contratada—para o desgosto inicial de Melad—para criar um mural moderno na adega da família, uma tentativa desesperada de seu pai de “atrair um público mais jovem”. Kryz (cujo nome completo, ela brincava, era grande demais para ser assinado, então usava apenas **Kryz XXX** como sua marca de três riscos ousados) era um furacão de cores. Cabelo rosa, roupas largas manchadas de tinta spray, e uma energia que desafiava a quietude sagrada das caves.
Para Melad, ela era uma profanação. Seu barulho, suas músicas eletrônicas e suas risadas altas perturbavam a paz necessária para os vinhos repousarem.
“Você está assustando os anjos,” ele disse a ela, sério, no primeiro dia, referindo-se às leveduras que trabalham silenciosamente nos barris.
Ela olhou para ele, um sorriso malandro nos lábios. “Talvez eles precisem de um pouco de agitação, *Monsieur* Massilia.”
Os dias se passaram. Melad observava, relutante, enquanto Kryz transformava uma parede branca e sem graça em uma explosão de vida. Ela não pintava uvas ou barris, mas sim uma figura dançante e andrógina, cujos membros se entrelaçavam com videiras estilizadas, sob um céu noturno cheio de estrelas em forma de riscos coloridos (**XXX**). Era caótico, mas havia uma harmonia selvagem naquilo.
Uma noite, ele a encontrou ainda trabalhando, iluminada por holofotes. Ela estava concentrada, misturando uma tonalidade específica de roxo. O silêncio dela era diferente do seu; era intenso, carregado de foco criativo.
“Por que os três riscos?” ele perguntou, quebrando o silêncio.
Ela não se virou. “O primeiro é o que o mundo vê. O segundo, o que você esconde. O terceiro… o que você ainda vai se tornar.”
A resposta ecoou na mente de Melad, que passara a vida sendo apenas o primeiro risco: o herdeiro Massilia.




