Jerking off and shooting a huge load across my table – Blessed213

O apartamento de Elara era um reflexo de sua mente: organizado, limpo e previsível. Cada livro na estante, cada xícara no armário, tinha seu lugar. Era uma vida silenciosa, um refúgio seguro da cacofonia do mundo lá fora. Até aquele outono.

Tudo começou com um ruído. Um baque surdo e constante vindo do apartamento ao lado, seguido pelo som abafado de uma discussão. Os novos vizinhos eram barulhentos. E o mais barulhento de todos, descobriu Elara pela placa na porta do elevador, era um certo **Blessed213**.

Ela o imaginou como um gigante desastrado, alguém que vivia batendo nos móveis. Decidiu ignorar, enterrando-se ainda mais em sua rotina silenciosa.

O destino, no entanto, tem um senso de humor peculiar. Um sábado de chuva, a sacola de compras de Elara cedeu no corredor, espalhando laranjas como bolas soltas pelo chão encerado. Enquanto se agachava, frustrada, uma porta se abriu atrás dela.

“Parece que você está tendo um dia *fruitivo*”, disse uma voz masculina, suave e divertida.

Ela se virou e viu um homem com olhos tão cálidos quanto o mel e um sorriso que fazia cócegas no canto dos lábios. Segurava uma chave-inglesa, com manchas de tinta na camisa.

“Desculpe o trocadilho terrível”, ele riu, se ajoelhando para ajudá-la. “Eu sou Ben.”

“Elara”, ela respondeu, ainda um pouco atordoada.

“Ah, a vizinha do silêncio”, ele disse, seus olhos piscando de reconhecimento. “Eu sou o cara do barulho. **Blessed213**.”

Elara franziu a testa. “Blessed213? Isso é um nome ou um código?”

Ben riu, um som genuíno que ecoou agradavelmente no corredor. “É meu *gamertag*. Meus amigos me chamam de Ben, mas online, eu era o lendário **Blessed213**. O nome grudou. Eu sou designer de jogos. O barulho que você ouve é eu testando protótipos e, ocasionalmente, perdendo uma batalha épica contra uma prateleira de IKEA.”