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Arrombando o puto bem gostoso – Rhyheim Shabazz e Shamu Azizam

As ruas do Bronx eram o palco de **Rhyheim Shabazz**. Seu verso era rápido e afiado, uma fusão de poesia slam e consciência social que eletrizava os cafés e os parques. Ele falava de revolução, de dores urbanas e de um futuro dourado, seu nome—herdado de uma linhagem de força—ecoando como um tambor de guerra. Sua alma era um furacão de ideias, intensa e, às vezes, assustadora para ele mesmo.

Do outro lado da cidade, em um pequeno butique de flores no Queens, estava **Shamu Azizam**. Seu nome significava “meu querido” em persa, e era assim que ela tratava cada cliente, cada planta. Shamu não gritava suas verdades; ela as plantava. Suas mãos, gentis e firmes, transformavam sementes em beleza. Seu mundo era de paciência, de raízes silenciosas e de aromas curativos. Ela era um porto seguro em forma de pessoa.

Eles se encontraram em um domingo chuvoso. Rhyheim, consumido por um bloqueio criativo e pela própria agitação interior, entrou na loja de Shamu sem destino, atraído pelo oásis de verde em meio ao concreto cinza. Ele estava encharcado, com os punhos cerrados e as palavras emperradas na garganta.

Shamu não fez perguntas. Apenas lhe ofereceu um chá de camomila e um banquinho quieto no canto, enquanto atendia um cliente. Rhyheim a observou. Viu a calma com que ela podava um bonsai, a reverência com que arrangiava um buquê para um aniversário. Era um tipo de magia diferente da sua—uma magia lenta e constante.

Quando a loja esvaziou, ele finalmente falou. “As palavras dentro de mim estão tão barulhentas que eu não consigo ouvir nenhuma,” confessou, olhando para as mãos vazias.

Shamu se sentou ao lado dele. “Minhas plantas mais bonitas,” ela disse, sua voz um contraste suave com a dele, “são as que crescem no silêncio. Você não precisa forçar a flor, Rhyheim. Só precisa garantir que as raízes estejam firmes.”

Aquela simples verdade o atingiu como um verso perfeito. Ele começou a voltar todos os domingos. Naquele espaço tranquilo, ele aprendia a quietude. Escrevia no caderno, não para uma performance, mas para si mesmo. Shamu, por sua vez, se alimentava da paixão de Rhyheim. Ela, que sempre observava o mundo crescer devagar, via através dele toda a intensidade e urgência de viver.

O amor entre eles não foi um incêndio, mas um desabrochar. Rhyheim escreveu um poema que não era sobre salvar o mundo, mas sobre a paz de encontrar um lugar onde você pode ser apenas você. Era para Shamu. Ele o leu para ela, sua voz, antes usada para conquistar multidões, agora um sussurro só para os ouvidos dela.

Shamu não disse nada. Apenas pegou a mão dele—a mão que gesticulava versos furiosos—e a colocou sobre a terra úmida de um vaso onde uma nova semente havia brotado.

“Veja,” ela sussurrou. “Algumas das coisas mais fortes do mundo começam frágeis assim.”

E naquele toque, Rhyheim Shabazz, o poeta da revolução, entendeu que havia encontrado sua mais profunda verdade: um amor que não abafava seu fogo, mas que dava a ele um lar. E Shamu Azizam, a florista das raízes silenciosas, descobriu uma voz nova e corajosa que crescia dentro dela, inspirada pelo homem que tinha as palavras do mundo, mas que escolheu ouvir as dela.

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