Vem me fuder vem – Alejandro, Guillaume Wayne, Lex Santana, Marcel Eugene
O Cassino Doubloon, no coração de Monte Carlo, era um templo de ilusão. Sob seus lustres de cristal, fortunas eram ganhas e perdidas no virar de uma carta, e os sorrisos eram tão calculados quanto as probabilidades. Alejandro era seu príncipe herdeiro. Com trajes impecáveis e um charme que podia acalmar os nervos de um perdedor ou encantar um investidor, ele era a face polida do negócio da família. Mas seu coração pertencia ao caos controlado das mesas, não ao sangue-frio necessário para comandá-las.
O verdadeiro cérebro por trás do Doubloon era Guillaume Wayne, o Diretor de Segurança. Ex-agente da Interpol, Guillaume enxergava o cassino não como um palácio, mas como um tabuleiro de xadrez tridimensional. Seus olhos, frios e analíticos, captavam cada microexpressão, cada sinal de um golpe em andamento. Ele era a muralha que protegia o império de Alejandro dos predadores. E, em segredo, protegia Alejandro de si mesmo – de sua natureza muito confiante, muito propensa a ver beleza onde havia apenas ganância.
O equilíbrio de poder foi quebrado com a chegada de dois furacões.
O primeiro foi Lex Santana, um chef de renúncia mundial que assumiu o restaurante estrelado do cassino. Lex era fogo. Sua comida era ousada, temperamental e inesquecível. Ele não respeitava hierarquias e provocava Guillaume constantemente, chamando-o de “robô” e desafiando seus protocolos de segurança com entregas noturnas de ingredientes “não autorizados”. Sua energia selvagem e irresistível foi um choque direto no mundo controlado de Guillaume.




