Barrett Fox, Arno Antino, Antoine Gagnon e Seb Leblan – Sexo grupal
A cidade de Saint-Castille, encravada nas montanhas, mantinha seus segredos tão bem quanto suas antigas vinícolas. Quatro homens, cujas vidas se entrelaçariam de forma indelével, estavam prestes a descobrir que o maior bouquet não está no vinho, mas no amor que se deixa respirar.
**Barrett Fox** era um enólogo americano, um fugitivo. Ele havia trocado o caos de Nova York pela promessa de silêncio e uvas pinot noir. Sua vida era feita de barris de carvalho e anotações meticulosas. Um homem de poucas palavras e olhar cauteloso, ele carregava uma ferida antiga que não cicatrizava, como um vinho que azedou.
Seu vizinho era **Arno Antino**, o *chef* proprietário do pequeno, mas renomado, restaurante “L’Âme de la Terre”. Arno era paixão pura. Gesticulava ao falar, seus pratos eram poemas de sabor e sua presença preenchia qualquer ambiente. Ele amava a vida de forma expansiva e barulhenta, um contraste gritante com a quietude de Barrett.
A atração entre os opostos foi imediata e inevitável. Arno via em Barrett um desafio, uma complexidade a ser decifrada, como um vinho de terroir difícil. Barrett, por sua vez, era atraído pelo calor de Arno como um homem com frio é atraído pelo fogo. As primeiras conversas foram trocas de profissional para profissional: Arno perguntando sobre harmonizações, Barrett buscando opiniões sobre novos blends.
O romance floresceu lentamente, como uma vinha na primavera. Arno ensinou Barrett a saborear a vida, não apenas analisá-la. Barrett mostrou a Arno a beleza da paciência, da quietude que precede o sabor mais complexo. A ferida antiga de Barrett começou a cicatrizar sob o sol constante de Arno.
Mas todo vinho precisa de tempo. E todo amor verdadeiro é testado.
A crise veio com a colheita. Uma geada precoce ameaçou destruir as vinhas de Barrett. Desesperado, vendo meses de trabalho e sua nova vida desmoronarem, ele se fechou. As paredes que Arno tanto trabalhou para derrubar foram erguidas novamente, mais altas e mais frias. Barrett achava que não merecia aquela felicidade, que a perda era seu destino.
Foi então que **Antoine Gagnon** e **Seb Leblan** entraram em cena.
Antoine, o veterano dono da vinícola mais antiga da região, era a sabedoria de Saint-Castille incarnada. Mãos calejadas, sorriso tranquilo, ele havia visto invernos mais duros. Seb, seu parceiro há quarenta anos, era o coração da operação. Um ex-carpinteiro que construiu com as próprias mãos a adega onde envelheciam seus melhores vinhos, sua força quieta era o equilíbrio perfeito para a serenidade de Antoine.
