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Latinos versáteis bem gostosos fudendo – Igor Lucios e Alexandro Cabrera

O armazém de antiguidades de Alexandro Cabrera cheirava a poeira do tempo, madeira encerada e segredos. Prateleiras altas abrigavam relógios parados, compassos de navegação, cartas geográficas amarelecidas. Era um mundo silencioso e ordenado, um reflexo do próprio Alexandro: um homem de meia-idade, cabelos grisalhos impecáveis, e um olhar que parecia avaliar o valor histórico de tudo e todos.

A campainha da porta tilintou, quebrando a quietude da tarde.

Igor Lucios entrou como um furacão de energia jovial. Usava uma jaqueta de couro surrada, tinha tatuagens nos braços e trazia consigo o cheiro fresco da rua e de café expresso. Na mão, segurava uma câmera fotográfica vintage.

“Precisa de ajuda?” perguntou Alexandro, com a polidez distante de sempre.

“Na verdade, sim”, disse Igor, seu sorriso fácil iluminando o ambiente escuro. “Estou procurando por uma lente específica, uma Helios 44-2. Ouvi dizer que o senhor é o único que pode ter uma peça dessas por aqui.”

Alexandro ergueu uma sobrancelha. A lente era rara. Aquele jovem barulhento, aparentemente, tinha bom gosto. Ele acenou com a cabeça e se virou para buscar em uma vitrine trancada. Enquanto isso, Igor não parava quieto. Suas mãos, ágeis e inquietas, percorriam as prateleiras, não para tocar, mas como se estivesse tentando absorver a textura da história através das pontas dos dedos.

“Que lugar incrível”, murmurou Igor, parando diante de um globo terrestre desgastado. “Parece um museu que ainda respira.”

A observação pegou Alexandro de surpresa. Ninguém jamais dissera que seu armazém “respirava”. As pessoas geralmente diziam que parecia uma tumba.

Ele encontrou a lente e a colocou no balcão. Igor a examinou com um respeito que Alexandro não esperava. Seus dedos, antes inquietos, agora eram delicados e precisos.

“Ela é perfeita”, sussurrou Igor. E então, ergueu a câmera e, sem cerimônia, fotografou Alexandro.

O flash iluminou o rosto surpreso do antiquário. “O que foi isso?”

“Desculpe”, riu Igor, sem parecer muito arrependido. “É que a luz estava perfeita no seu rosto. Parecia um retrato de outra era.”

Alexandro ficou sem palavras. Ele, que se via como um cuidador de objetos esquecidos, havia sido transformado, naquele instante, em algo digno de ser capturado.

Igor começou a voltar. Primeiro, com a desculpa de mostrar as fotos que tirara com a lente. Depois, para conversar. Ele trazia o mundo exterior para dentro do armazém empoeirado: histórias de ruas movimentadas, de pessoas comuns com vidas extraordinárias, de luzes e sombras. Alexandro, por sua vez, compartilhava as histórias por trás de cada peça, os dramas e amores silenciosos que elas carregavam.

Igor via a beleza no momento efêmero, Alexandro, na permanência do tempo. E, de alguma forma, essas visões não se chocavam; se completavam.

A mudança foi sutil. O armazém já não cheirava apenas a poeira, mas também a grãos de café frescos que Igor sempre trazia. As pesadas cortinas foram abertas um pouco mais, permitindo que a luz da tarde iluminasse os cantos escuros.

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