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Um natal e um halloween com muito sexo gay – Allan Guerra Gomes, Eli Barcellos, Nill Ferrera fuck

O vento soprava forte na Praia do Futuro, trazendo o cheiro salgado do mar e o som das ondas que se quebravam com fúria. Allan Guerra Gomes observava a fúria do oceano, seu rosto um misto de respeito e fascínio. Ele era um homem de terra firme, um engenheiro que construía pontes para conectar margens, mas que se sentia pequeno diante daquela força bruta da natureza.

Foi ali, naquele cenário de tempestade que se anunciava, que ele a viu.

Eli Barcellos era uma figura quase etérea contra o céu cinza. Seus cabelos longos dançavam loucamente no vendaval, e ela não parecia se importar. Com um caderno de esboços na mão, traçava linhas rápidas e furiosas, capturando a energia caótica do mar. Havia uma intensidade em seus olhos que rivalizava com a da tempestade.

Allan não conseguiu se afastar. Aproximou-se, atraído por uma força maior que a própria gravidade.

“É perigoso ficar tão perto da água com esse tempo”, disse ele, a voz quase perdida no vento.

Eli ergueu os olhos, e não havia medo neles, apenas uma curiosidade afiada. “O perigo é que nos faz sentir vivos, não acha? Meu nome é Eli.”

“Allan”, ele respondeu, e seu sobrenome – Guerra – pareceu-lhe particularmente inadequado naquele momento. Ele não queria uma guerra; queria uma trégua, um porto seguro naquela pessoa tempestuosa.

Os dias se passaram, e Allan descobriu que Eli era uma artista que vivia de emoções fortes e cores vibrantes. Ela, por sua vez, descobriu que por trás da lógica metódica de Allan havia um poeta que admirava a solidez das coisas bem construídas, sejam pontes ou sentimentos. Eles eram opostos, mas se encaixavam de uma maneira estranha e perfeita, como o mar e a areia.

Foi em uma noite quente, no agito do Mercado do Peixe, cercados pelo cheiro de camarão frito e pelo som do forró, que Allan apresentou Eli ao seu farol, seu ponto de equilíbrio: Nill Ferrera.

Nill era o dono de uma pequena barraca, um homem de sorriso fácil e sabedoria tranquila. Seus olhos enxergavam além das palavras. Enquanto fritava os pescados do dia, ele observava os casais, os amigos, as famílias. Conhecia o amor em todas as suas formas.

“Allan, meu filho! E trouxe a tempestade consigo”, disse Nill, com um sorriso ao ver Eli.

Eli riu, o som claro cortando o barulho do local. “Ele diz que eu sou uma tormenta.”

“E ele é a rocha”, completou Nill, piscando para Allan. “Mas até a rocha mais sólida precisa da água do mar para ser polida, para ganhar vida. Vocês são o equilíbrio.”

Naquela noite, sob a luz fraca da barraca de Nill, com pratos saborosos entre eles, Allan e Eli entenderam. Eles não eram uma guerra de opostos. Eram uma conversa. A lógica de Allan dava estrutura à paixão de Eli, e a paixão de Eli dava cor à lógica de Allan. Nill era apenas o espectador sábio que nomeou o que eles já sentiam.

Meses depois, no mesmo lugar, sob um céu estrelado e tranquilo, Allan segurou as mãos de Eli. Já não havia vendaval, apenas uma brisa suave.

“Eu não quero construir pontes para o mundo inteiro”, ele sussurrou, seus olhos sérios fixos nos dela. “Só quero construir uma para chegar até você, todos os dias, pelo resto da minha vida.”

Eli não respondeu com palavras. Sorriu, um sorriso que era tanto tempestade quanto calmaria, e puxou-o para um abraço. Do balcão da barraca, Nill Ferrera os observou, com um sorriso tranquilo de quem sabia que havia testemunhado o início de uma daquelas histórias sólidas, bem construídas, que duram uma vida toda. Ele era apenas um personagem coadjuvante, mas, naquela história, era o alicerce que havia ajudado a unir as margens.

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