AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Jake Mathews and Cain blow eachother

O vento soprava frio sobre o planalto, carregando o cheiro de terra molhada e pinheiros. Jake Mathews encostou a testa contra o focinho do seu cavalo, sentindo o calor familiar do animal. A vida naquela fazenda era tudo o que ele conhecia: solitária, dura e previsível. Até aquele dia.

O aviso chegou por rádio: um foragido. Perigoso. Na área. Cain.

O nome ecoou na mente de Jake como um trovão distante. Ele trancou as portas, algo que nunca fazia, e pegou a espingarda. Quando a chuva começou a cair, torrencial, ele sabia que o destino estava traçado.

Encontrou-o no celeiro, desmaiado perto dos fardos de feno. Sangue escorria de um corte no braço, e o rosto, sob a sujeira e o cansaço, era mais jovem do que Jake imaginara. Não um monstro, mas um homem. Um homem com olhos que se abriram, cheios de um medo feroz e animal, quando Jake se aproximou.

Em vez de chamar a polícia, Jake trouxe água, panos limpos e antibiótico. As mãos de Cain tremiam tanto que Jake teve que segurá-las para limpar o ferimento. O toque foi como um choque – áspero, elétrico, carregado de uma história que nenhum deles ousava contar.

Cain não falava. Comia o que Jake lhe dava, com a desconfiança de um lobo acuado. Mas seus olhos, cor de avelã, seguiam Jake por todo o celeiro, estudando cada movimento.

As noites eram as piores. Cain se contorcia com pesadelos, gemidos abafados escapando de seus lábios. Numa dessas noites, Jake não aguentou. Sentou-se ao seu lado no feno e, com uma coragem que não sabia ter, colocou uma mão em seu ombro.

Cain acordou sobressaltado, mas não recuou. Olhou para a mão de Jake, larga e calejada, e depois para seus olhos. Naquele silêncio compartilhado, algo se quebrou. A barreira entre o caçador e a presa, entre o certo e o errado, dissolveu-se no ar frio do celeiro.

“Por que você me ajudou?” A voz de Cain era áspera por falta de uso, um sussurro rouco.

Jake não tinha uma resposta lógica. “Parecia certo”, foi tudo o que conseguiu dizer.

Os dias se transformaram em uma nova rotia. Cain começou a ajudar nas tarefas, seus movimentos antes tensos tornaram-se mais soltos. Ele sorriu pela primeira vez quando o potro mais novo da égua de Jake deu seus primeiros passos trôpegos. Foi um raio de sol rompendo as nuvens carregadas, e Jake sentiu algo fundo em seu peito se desfazer.

Eles nunca falaram sobre o passado. O futuro era uma incógnita perigosa. Mas o presente… o presente era o cheiro do café pela manhã, o calor de um ombro contra o outro no sofá velho, as histórias sussurradas na penumbra.

A polícia nunca chegou. O mundo lá fora parecia ter se esquecido deles.

Uma noite, em frente à lareira, Cain olhou para Jake, seu rosto iluminado pelas chamas. “Jake Mathews”, ele disse, o nome soando como uma oração. “Você me salvou.”

“Talvez você me tenha salvado também”, Jake respondeu, e pela primeira vez, entendeu que era a verdade. Ele estava se salvando de uma vida de solidão.

Quando Cain se inclinou, a distância entre seus lábios pareceu intransponível e inevitável. O beijo não foi suave. Foi um conflito de lábios ressecados e mãos calejadas segurando rostos como se fossem a única âncora em um mar revolto. Sabia a perdão, a terra após a chuva, a um novo começo.

Do lado de fora, o vento ainda uivava sobre a planície. Mas dentro da cabana de Jake Mathews, havia um silêncio novo, quente e compartilhado. Onde antes havia apenas um homem e sua solidão, agora havia dois. Um fazendeiro chamado Jake e um homem chamado Cain, encontrando não um refúgio, mas um lar, um no outro.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X