Azrael Sovereign fucks Joey Mills
O apartamento de Azrael Sovereign era um mausoléu de mármore branco e silêncio. Tudo nele era angular, frio e perfeitamente organizado, uma extensão física do próprio homem. Como um dos advogados mais temidos da cidade, Azrael não construía casos; ele arquitetava a ruína de seus oponentes com uma lógica glacial e impiedosa. A emoção era uma variável imprevisível, e ele a havia eliminado de sua equação de vida há muito tempo.
Até ele conhecer Joey Mills.
Joey era um furacão de caos em tênis desgastados. Um skatista e artista de rua, ele pintava murais de criaturas fantásticas em tapumes de construção, sua risada era um som alto e despreocupado que ecoava nas ruas laterais. Ele era tudo o que Azrael desprezava: impulsivo, barulhento e completamente guiado pelo sentimento.
Seus mundos colidiram em um caso jurídico. O prédio onde Joey morava e pintava seu mural mais querido estava sendo despejado por um grande conglomerado imobiliário—um cliente de Azrael.
Azrael foi até o local para uma inspeção final, trajando um terno que custava mais que o patrimônio de todos os inquilinos juntos. E lá, escalando o tapume para dar os retoques finais em um dragão de cores vibrantes, estava Joey.
“Ei, de terno!” Joey gritou, sem olhar para baixo. “Se for da prefeitura, já digo que tenho licença verbal do seu gato!”
Azrael ficou parado, imóvel. Ele deveria ter chamado a segurança. Em vez disso, observou. Viu a intensidade com que Joey trabalhava, a paixão crua em cada movimento do pulso. E quando Joey finalmente desceu, com as mãos e o rosto manchados de tinta spray, seus olhos encontraram os de Azrael. Eles eram da cor do céu no verão, cheios de um desafio travesso.
“Azrael Sovereign”, ele se apresentou, sua voz uma lâmina.
“Joey Mills”, o jovem respondeu, estendendo uma mão suja de azul. “Vai me processar?”




