Jake Olsen (Peter Hronsky, Perry Lynton) and Ruben Bart – waking up to a fuck

O silêncio que se seguiu não era vazio; era denso, preenchido pelo zumbido suave do mundo lá fora e pelo bater acelerado de dois corações dentro da livraria. Callum olhou para o nome escrito à mão, aquela assinatura que era uma promessa, uma fusão, um lar. *Kraus-Dean*. A tinta azul, a mesma que manchava os dedos de Oscar e as páginas de seus livros mais queridos, agora selava seu destino em um projeto de arquitetura.

Um sorriso largo, puro e desimpedido, rompeu no rosto de Oscar. Seus olhos âmbar brilhavam com uma luz que Callum nunca tinha visto antes – era a luz de um homem que havia encontrado seu porto seguro depois de uma vida navegando sozinho entre livros.

Sem uma palavra, Oscar estendeu a mão, não para o projeto, mas para o rosto de Callum. Seus dedos, ásperos e familiarmente manchados, tocaram suavemente a linha do maxilar de Callum, que se inclinou para o toque, fechando os olhos. Era o primeiro toque verdadeiramente íntimo, um ponto final em todas as frases não ditas, um começo para todas as histórias por vir.

“Sempre soube que os livros me guiariam até algo extraordinário,” Oscar sussurrou, sua voz um pouco rouca pela emoção. “Só não sabia que esse ‘algo’ usaria trench coat e tropeçaria em minha vida em um dia de chuva.”