Dei Torres (deit19) – the neighbor came up to fuck

O sol era um carrasco implacável sobre o asfalto da pista. Dei Torres, com seu macacão de cor laranja queimado e o capacete adornado com a insignia @deit19, era um furacão de concentração e velocidade. Dentro do cockpit, ela era apenas o ronco do motor, a trilha sonora de seus próprios batimentos cardíacos e a linha tênue entre o controle e o caos. Fora dali, era a “Menina Relâmpago”, a novata que estava desafiando os garotos em seu próprio jogo. O suor escorria pelo seu rosto, mas nada abalava sua determinação. O amor, ela acreditava, era uma distração que ela não podia pagar.

Até Kael.

Kael era o engenheiro de telemetria da equipe rival. Um gênio tranquilo dos dados, com óculos e um sorriso fácil que parecia completamente fora de lugar no pit lane de alta tensão. Enquanto Dei confiava em seu instinto visceral, Kael vivia no mundo dos números, prevendo cada curva, cada ultrapassagem com uma calma que a irritava profundamente.

“Torres, sua entrada na Curva 4 está 0.2 segundos mais lenta. Os dados mostram desgaste irregular nos pneos traseiros,” a voz calma de Kael ecoou em seu rádio durante uma sessão de testes, enviada por um link compartilhado entre as equipes.

“Os dados não sentem a pista, Kael,” ela respondeu, os dentes cerrados, enquanto forçava o carro a um limite ainda maior.

Era assim sempre. Um debate constante entre a arte e a ciência da velocidade. Mas nos raros momentos de calma, nas áreas compartilhadas do paddock, algo mudava. Kael a procurava não para discutir estratégia, mas para lhe dar uma garrafa de água gelada. “Para o motor humano,” ele dizia, com um piscar de olhos.