Mace Brown (macetheboy) and Luca Ambrose fuck
O metrô de Nova York era o palco não oficial de Mace Brown. Com seu violão desgastado e uma voz que soava como mel quente em noite fria, ele se apresentava sob o pseudônimo de @macetheboy. As pessoas passavam apressadas, mas algumas sempre paravam, seus corações pesados ficando um pouco mais leves com suas canções. Era uma existência nômade e precária, mas era *dele*.
Luca Ambrose não era um comutador comum. Usando um terno caro que parecia gritar em meio ao caos da estação, ele era um produtor musical, um caçador de talentos cujo ouvido estava sempre sintonizado no próximo grande sucesso. Ele estava atrasado para uma reunião quando a voz de Mace o fez parar dead in his tracks. Não era apenas a técnica, que era boa, mas a *verdade* por trás dela. Havia uma dor e uma esperança genuínas em cada nota.
Luca esperou até o final da música, ignorando os três alertas consecutivos no seu telefone. Ele se aproximou e entregou a Mace não uma nota de dólar, mas seu cartão de visitas branco e fosco.
“Luca Ambrose. Gostei do que ouvi. O senhor tem um presente único, Mace.”
Mace pegou o cartão, desconfiado. Homens de terno geralmente significavam problemas ou promessas vazias. “Obrigado,” disse ele, guardando o cartão no fundo do estojo do violão.
Mas Luca era persistente. Ele começou a aparecer regularmente, sempre na mesma hora, sempre parando para ouvir. Ele não fazia mais ofertas, apenas observava. Até que, um dia, depois que a pequena multidão se dissipou, ele se aproximou novamente.
“Deixe-me comprar um café para você. Apenas um café. Sem negócios.”
O café tornou-se jantar. E o jantar tornou-se longas conversas que se estendiam pela madrugada. No estúdio imaculado de Luca, Mace se sentia deslocado. No apartamento modesto de Mace, Luca se sentia em casa. Luca mostrou a Mace o mundo da produção, da mixagem, da construção de uma carreira. Mace mostrou a Luca a beleza da música crua, das letras que nasciam da experiência real, da simplicidade de uma melodia e de um violão.
A atração era óbvia, mas o medo era maior. Mace temia ser engolido pelo mundo de Luca, tornar-se mais um produto embalado para venda. Luca temia que seu interesse fosse confundido com oportunismo profissional, que ele não pudesse separar o produtor do homem que estava se apaixonando.
A virada veio em uma noite de estúdio. Mace estava lutando com uma nova música, frustrado com os fones de ouvido e os controles.
“Está tudo errado,” ele resmungou, quase jogando o violão.
Luca gentilmente tirou os fones de ouvido de Mace. “Então cante para mim. Como na estação de metrô.”
Mace olhou para ele, hesitante, e então começou a cantar. Sua voz, desamplificada, encheu a sala de controle. A música era sobre medo, sobre encontrar um porto seguro em um lugar inesperado. Era sobre Luca.
Quando a última nota ecoou, o silêncio no estúdio era pesado. Luca se aproximou, sua mão encontrando a de Mace.
“Essa,” Luca sussurrou, sua voz rouca. “Essa é a música que vai me fazer cair de amores por você.”
Mace sorriu, um verdadeiro e aberto sorriso que Luca nunca tinha visto antes. “Já não caiu?”
O beijo foi uma resposta, uma confirmação, uma mistura perfeita de dois mundos que, contra todas as probabilidades, descobriram que sua colisão não era um desastre, mas a mais bela sinfonia que qualquer um deles já tinha feito. Mace Brown, o menino do metrô, e Luca Ambrose, o produtor, haviam finalmente encontrado a harmonia que procuravam, não em um acorde ou em um contrato, mas um no outro.




