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Angel Elias gets fucked by Luke Connors

O vento soprava frio nas ruas de Nova York naquela noite de dezembro, mas Luke Connors não sentia. Encostado na vitrine cintilante de uma loja de brinquedos, ele observava o vai e vem das pessoas, todas com algum lugar para ir, alguém para abraçar. Ele não tinha nenhum dos dois. O casaco velho não conseguia conter o frio que vinha de dentro.

Foi então que viu uma figura sentada nos degraus da igreja de São Patrício, envolta em uma luz estranhamente dourada que parecia emanar dos vitrais. Era um homem jovem, com um violão barato nos braços, cantando uma melodia suave que cortava o ruído da cidade como um fio de seda. Luke aproximou-se, atraído não pela música, mas pela expressão de paz no rosto do cantor.

*”…e nos olhos do anjo, eu vejo a casa que eu nunca tive…”*

A voz era quente, aveludada. Quando a música terminou, seus olhos se encontraram. Eram da cor do céu antes da tempestade, e neles Luke sentiu uma pontada de algo há muito esquecido: esperança.

“Chamo-me Angel”, disse o cantor, com um sorriso que fazia jus ao nome.
“Luke”, respondeu ele, a voz rouca pelo desuso.

Angel Elias estendeu a mão, não para um cumprimento, mas oferecendo um cachecol vermelho.
“Parece que você precisa mais disso do que eu.”

Luke hesitou, mas aceitou. A lã era macia e ainda guardava o calor do corpo do outro homem. Aquele simples ato de gentileza desarmou anos de fortificações construídas em torno de seu coração.

Nos dias que se seguiram, Luke voltava à igreja. Angel estava sempre lá, com sua música e seu cachecol vermelho. As conversas começaram superficiais, mas logo mergulharam em águas profundas. Luke, um ex-marceneiro que perdeu tudo após um incêndio em sua oficina. Angel, um assistente social que usava a música para alcançar quem as instituições não alcançavam.

Angel não oferecia piedade. Oferecia compreensão. Ele via a cicatriz nas mãos de Luke, herdada do fogo, e não desviava o olhar. Em vez disso, encostava os dedos nas marcas e sussurrava: “São linhas de sobrevivência, não de derrota.”

Uma tarde, sob a chuva fina, Luke apareceu com um pequeno pássaro de madeira, talhado com precisão e amor.
“É um tentilhão”, disse ele, corando. “Eu… eu ouvi você dizer que era seu pássaro favorito.”
Angel pegou a escultura com uma reverência que comoveu Luke. Seus dedos se tocaram, e naquele instante, o mundo parou. O barulho da cidade se transformou em um zumbido distante, e tudo o que existia era o espaço entre seus corpos, diminuindo a cada segundo.

O primeiro beijo não foi na boca. Foi na testa de Luke, um selo de aceitação dado por Angel sob o abrigo precário de uma marquise, enquanto a chuva caía do lado de fora. Foi doce, terno, e lavou anos de solidão.

Luke começou a ajudar Angel em seu trabalho, usando suas habilidades para consertar brinquedos para crianças carentes. A oficina de Angel era um pequeno apartamento cheio de livros, plantas e o cheiro constante de chá de gengibre. Foi lá, entre serragem e partituras, que eles construíram um amor que não era dramático, mas sólido. Um amor de mãos dadas no sofá, de silêncios confortáveis, de café compartilhado ao amanhecer.

Eles não vivem um conto de fadas. Vivem algo melhor: uma realidade escolhida. Luke ainda tem seus demônios, mas agora, quando acorda tremendo no meio da noite, há um par de braços para envolvê-lo e uma voz sussurrando que ele está seguro. Angel ainda carrega o peso dos outros, mas agora há um ombro forte para ajudá-lo a suportar a carga.

E na estante de Angel, ao lado de fotos de famílias que ele ajudou, está um pássaro de madeira. Um tentilhão, perfeitamente talhado, que lembra a ambos que mesmo das cinzas, o amor pode nascer — não com asas de anjo, mas com as mãos marcadas de um homem que aprendeu a amar de novo, e o coração de outro que nunca duvidou que ele pudesse.

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