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9th Round with Dylan – Dylan Tides and Levy Foxx fuck

O farol abandonado na costa de Moonstone Cove era o refúgio de **Dylan Tides**. Enquanto o mundo dormia, ele estava na sua pequena cabana de madeira, as mãos manchadas de tinta, tentando capturar a fúria do oceano em telas enormes. Suas pinturas eram tempestades congeladas, feitas de azul profundo, cinza espumoso e um branco cortante. Eram belas, mas solitárias. Como ele.

Dylan era um faroleiro de si mesmo, guiando ninguém além de suas próprias almas perdidas.

Uma manhã, após uma noite particularmente violenta, ele foi até a praia em busca de destroços para usar em sua arte. A maré baixa havia deixado para trás um caleidoscópio de fragmentos. Foi quando ele a viu.

Ela estava de pé na beira d’água, envolta em um casaco verde-musgo grande demais, com o cabelo ruivo desfiado pelo vento salgado. **Levy Foxx**. Ela não olhava para o horizonte com o temor reverente de um turista. Ela examinava a areia com os olhos afiados de um caçador, sua câmera com lentes grotescamente longas pendurada no pescoço.

— Você está no meu quadro — a voz de Dylan ecoou, mais áspera do que ele pretendia.

Levy ergueu os olhos, sem se intimidar. Um sorriso rápido, como o rabo de uma raposa, cruzou seu rosto.
— E você está na minha luz — ela respondeu, a voz um sussurro rouco que rivalizava com o som das ondas.

Ele descobriu que ela era uma fotógrafa de vida selvagem, rastreando a migração de uma águia rara. Ela se instalou na cabana ao lado da sua, uma estrutura igualmente decadente. Suas rotinas eram opostas. Ele trabalhava à noite, com a fúria do mar. Ela acordava antes do amanhecer, com a paciência de um predador.

A princípio, foram apenas coexistências breves. Ele a via encolhida atrás de seus arbustos, infinitamente esperando. Ela o via diante da tela, congelado em um bloqueio criativo. Um dia, frustrado, Dylan jogou uma lata de tinta azul contra uma tela em branco. O pigmento respingou e escorreu como lágrimas gigantes.

No dia seguinte, Levy apareceu na sua porta. Sem uma palavra, ela estendeu uma fotografia. Era um close-up do estrago da tinta na tela. Mas, na maneira como a luz do entardecer atingia os respingos, parecia uma constelação recém-nascida, uma galáxia de raiva e dor transformada em algo deslumbrante.

— Você não está tentando pintar o oceano — ela disse, seus olhos verdes fixos nos dele. — Você está tentando pintar o que ele faz com você. É diferente.

Aquela simples frase quebrou algo dentro de Dylan. Ele começou a pintar de novo, não a fúria do mar, mas a quietude que Levy trazia com ela. Ele pintou os tons de cobre e âmbar de seu cabelo sob o sol fraco, a paciência em seus olhos, a maneira como ela se fundia com a paisagem.

E Levy, por sua vez, começou a fotografar algo diferente da vida selvagem. Ela fotografou suas mãos segurando pincéis, as costas dele contra a tela, a luz suave da lua refletida em seus olhos enquanto ele trabalhava. Ela capturava a quietude que ele criava.

O amor deles não foi declarado com palavras grandiosas, mas com uma troca silenciosa. Ele deixou um pequeno quadro na porta dela: um único farol, sua luz não era um feixe cortante, mas um brilho suave e quente, iluminando uma raposinha ruiva sentada com segurança em sua base.

Ela respondeu com uma foto colada na sua porta: uma imagem das mãos dele, cobertas de tinta, segurando com ternura uma pena de águia marrom. A legenda, escrita no verso, dizia: “O caçador de tempestades e o domador de raposas”.

Naquela costa ventosa, sob o olhar do farol silencioso, eles descobriram que o amor não era sobre encontrar alguém igual. Era sobre encontrar a pessoa cujas cores complementavam as suas, criando, juntos, uma imagem mais completa e bela do que qualquer um poderia pintar sozinho.

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