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O mundo de **Dante Lowe** era feito de silêncios. Como afinador de pianos, sua vida era um constante diálogo com as cordas e martelos, ouvindo harmonias que ninguém mais percebia. Seus dias eram solitários, acompanhados apenas pelo eco de notas perfeitas em salas vazias.

O mundo de **Dean Lloyd** era uma explosão de vida. Dono de uma floricultura, suas mãos estavam sempre cheiras de terra e suas roupas carregavam pólen colorido. Ele falava com as plantas como quem conversa com velhos amigos, acreditando que cada flor tinha uma história para contar.

Seus caminhos se cruzaram no conservatório de música, onde Dean estava montando o jardim para um recital. Dante chegou para afinar o piano de cauda, irritado com as folhas que caíam sobre o instrumento milenar.

“Você está atrapalhando meu trabalho”, Dante disse, sério, segurando uma folha que pousara sobre as teclas.

Dean olhou para ele, depois para o piano, e sorriu. “E você está afastando minhas gérberas com essa energia negativa.”

O tom era de brincadeira, mas algo na seriedade de Dante cativou Dean. Nos dias seguintes, ele começou a levar pequenos presentes para o afinador: um girassol num copo de água, um ramo de lavanda, uma muda de jasmim.

“Para ver se você aprende a falar com coisas vivas”, disse Dean, colocando o jasmim ao lado das ferramentas de afinação.

Dante resistiu, mas as flores foram fazendo seu trabalho silencioso. Começou a notar como a luz da manhã atravessava as pétalas, como cada flor tinha seu próprio ritmo de abrir e fechar. Um dia, chegou mais cedo apenas para ver Dean regando as plantas, cantarolando baixo uma canção que Dante reconheceu como Chopin.

“Você canta desafinado”, disse Dante, fazendo Dean pular de susto.

“E você vive numa afinação perfeita e solitária”, respondeu Dean, recuperando o fôlego.

Foi então que Dante percebeu a verdade naquelas palavras. Naquela noite, enquanto afinava o piano para o recital, fez algo que nunca havia feito antes: improvisou. Suas mãos, acostumadas a seguir rigorosamente as partituras, criaram uma melodia nova, inspirada nas cores do jardim de Dean, no jeito desastrado como ele cantarolava, na maneira como as flores se moviam ao vento.

Dean, que arrumava os últimos arranjos, parou para ouvir. As lágrimas vieram sem aviso.

“Essa é a música que minhas flores tentam cantar”, sussurrou, quando a última nota se dissipou.

Dante fechou a tampa do piano e caminhou até ele. Pela primeira vez, não via um estranho barulhento e inconveniente, mas a melodia que faltava em sua vida perfeitamente afinada.

“Talvez possamos compor algo juntos”, disse Dante, sua mão encontrando a de Dean. “Algo que não esteja nem nas partituras, nem na terra, mas em algum lugar entre nós dois.”

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