I Love Flirting with My Boss – Alessandro and Tommy Rivers fuck
O mundo de Alessandro era um palco. Como primeiro violino de uma orquestra filarmônica, sua vida era regida por metrônimos, partituras e a busca obsessiva pela perfeição. Cada nota, cada movimento de seu arco, era calculado. Sua existência era um apartamento silencioso no centro da cidade, onde o único som era o eco de seus próprios exercícios. Era uma melodia linda, mas profundamente solitária.
Tommy Rivers era um acorde dissonante e vibrante. Um cantor e compositor de folk, ele era um furacão de jeans rasgados, violão acústico e histórias cantadas sobre estradas empoeiradas e corações partidos. Seu mundo cheirava a cerveja de bar e poeira de estrada, e sua música era crua, visceral e cheia de vida imperfeita.
Seus caminhos se cruzaram no lugar mais improvável: um aeroporto. Uma tempestade de neve no leste cancelou todos os voos. Alessandro, preso e irritado com a interrupção de sua rotina, refugiou-se em uma cafeteria. Tommy, cujo voo para um festival também foi cancelado, não perdeu tempo. Ele puxou seu violão e começou a tocar suavemente em um canto, sua voz quente cortando o ar frio e estéril do terminal.
Alessandro ouviu. E contra toda a sua formação, que lhe dizia para considerar aquilo uma música “simples”, ele se sentiu puxado por ela. Havia uma verdade naquela voz que nenhuma partitura jamais conseguiu capturar.
Ele se aproximou quando Tommy terminou.
“Você compôs essa música?” Alessandro perguntou, sua voz mais suave do que o pretendido.
Tommy ergueu os olhos, um sorriso fácil iluminando seu rosto. “Sim. É sobre ficar preso. Parece apropriado, não é?”
A conversa fluiu como a música de Tommy – naturalmente, sem um roteiro. Eles falaram sobre suas vidas, seus mundos opostos. Alessandro falou sobre a pressão da perfeição; Tommy falou sobre a beleza do acidental. O voo de Alessandro foi remarcado para o dia seguinte, mas ele já não tinha pressa.
O que começou como um adiamento forçado se transformou em uma conexão genuína. Tommy, de volta à cidade, começou a comparecer aos ensaios de Alessandro, sentando-se sozinho na galeria vazia, maravilhado com a disciplina que criava aquela beleza. Alessandro, por sua vez, foi aos shows íntimos de Tommy em bares pequenos, sentindo a energia crua do público e a maneira como a música de Tommy tocava diretamente a alma das pessoas, sem a barreira do formalismo.
O amor deles foi uma composição conjunta. Alessandro acrescentou um arranjo de cordas sutil a uma nova música de Tommy, elevando-a sem domá-la. Tommy ensinou Alessandro a improvisar, a fechar os olhos e simplesmente *sentir* a música, em vez de apenas lê-la.
A declaração não veio com palavras, mas com uma música. Tommy apareceu no ensaio geral de um concerto importante de Alessandro. No final, quando o maestro se virou para o público, Tommy levantou-se e subiu ao palco, sob o olhar atônito de Alessandro.
“Com a permissão do maestro,” ele disse, segurando seu violão, “gostaria de tocar uma nova música. É para um homem que me ensinou que a disciplina pode ser uma forma de liberdade.”
E ele cantou. Uma música sobre um violinista e um cantor de folk, sobre aeroportos e partituras, sobre como duas melodias completamente diferentes podiam se encontrar e criar uma harmonia mais bonita do que qualquer uma sozinha.
Enquanto a voz de Tommy ecoava pelo auditório, Alessandro não viu partituras. Ele só viu o homem que havia transformado sua vida silenciosa em uma sinfonia. E quando a música terminou, sob os aplausos da orquestra, Alessandro deu um passo à frente e, quebrando todos os protocolos, beijou Tommy Rivers bem no palco. Foi a nota mais perfeita que ele já tocou.




