A blowjob while cruising and swallowing the load – Zalthy, Alejandro Fag

O universo de Zalthy era um labirinto digital. Como uma *streamer* de sucesso, sua vida era um espetáculo público de cores vibrantes, efeitos sonoros e uma personalidade hiperativa que mantinha milhares de espectadores grudados na tela. Seu quarto era um santuário de *LEDs*, telas verdes e periféricos brilhantes. Mas quando a transmissão acabava e as câmaras se desligavam, o silêncio que caía sobre ela era mais estridente que qualquer notificação. “Zalthy” era um personagem; a mulher por trás do avatar, uma desconhecida até para si mesma.

Alejandro era seu oposto tangível. Um marceneiro e artesão, seu mundo era feito de matéria-prima: o cheiro de madeira serrada, o peso firme de uma ferramenta na mão, a textura áspera que se transformava em suave sob seu cuidado. Ele não construía impérios digitais, mas objetos sólidos que durariam gerações. Sua existência era lenta, metódica e ancorada no real.

Seus mundos colidiram por necessidade. A famosa “cadeira gamer” de Zalthy, um trono de plástico e estofamento sintético, quebrou-se com um estalo trágico no meio de uma transmissão ao vivo. O desespero foi genuíno. Um fã, sabendo de seu gosto por coisas únicas, recomendou “o melhor marceneiro da cidade”: Alejandro.

Quando ele chegou à sua porta, com uma caixa de ferramentas de madeira desgastada e as mangas da camisa enroladas até os cotovelos, Zalthy sentiu que um personagem de um filme diferente havia entrado em seu cenário. Ele era sólido, real, de um modo que ela não via há anos.