Compilation of Neron’s Best Videos Part 1 – Bony Babyron, Marco Rush, Neron, Oskar Ivan, Roxas, Tony Snow, Victor Deex and Zeus Vargas
A casa noturna “Olimpo” era o reino de Zeus Vargas. Ele era o dono, um titã de terno impecável que comandava o fluxo de música, luzes e dinheiro com um aceno de dedos. Seu segurança pessoal, Neron, uma montanha de músculos e silêncio, era sua sombra constante.
Do outro lado do espectro estava Bony Babyron. Líder de uma banda de indie rock chamada “Os Efêmeros”, Bony era um furacão de franja preta, tornozelos ossudos e letras sobre desilusão. Seu mundo era de garagens barulhentas e fita cassete, não de pistas de dança polidas.
A atração foi instantânea e impossível, como um raio em um céu claro.
Na noite em que “Os Efêmeros” se apresentaram no “Olimpo” como atração de abertura, Bony tropeçou nos fios do palco e caiu direto nos braços de Marco Rush, o bartender principal e ex-namorado ciumento de Zeus. O incidente foi visto por Tony Snow, um socialite fútil, que correu para contar fofocas para Oskar Ivan, um investidor russo que sempre tentava impressionar Zeus.
Foi uma tempestade perfeita. Zeus, movido por um ciúme possessivo que nem ele mesmo entendia, demitiu Marco na hora. Neron, sempre eficiente, executou a ordem sem pestanejar.
Foi quando Victor Deex entrou em cena. O contador quieto e metódico de Zeus, que há anos alimentava uma admiração silenciosa por Marco, viu sua chance. Enquanto todo o drama se desenrolava, ele encontrou Marco, humilhado e arrasado nos fundos da casa noturna.
“Ele está errado”, Victor disse, sua voz baixa um contraste com a música pulsante. “Você não merecia isso. Eu conheço um lugar que está procurando um sócio, não um funcionário.”
Enquanto Victor, em um ato de coragem incomum, oferecia a Marco os contatos e o investimento inicial para abrir seu próprio bar, Roxas, o DJ residente e único amigo verdadeiro de Bony, a puxou para um canto.
“Você causou um caos, Boneca”, ele disse, balançando a cabeça. “E acho que o ‘Rei do Olimpo’ está caidinho por você.”
Bony, sentindo um misto de culpa e atração, decidiu confrontar Zeus. Ela o encontrou em seu escritório, com Neron bloqueando a porta.
“Você é um tirano inseguro”, ela cuspiu, ignorando a presença intimidante de Neron.
Zeus, em vez de ficar furioso, pareceu… cansado. “Eu construí tudo isso. Controle é tudo o que tenho.”
O que se seguiu não foi uma reconciliação fácil, mas um terremoto que rearranjou todas as peças no tabuleiro. Marco Rush, com a ajuda meticulosa de Victor Deex, abriu o “Rush Hour”, um sucesso instantâneo. A parceria profissional logo se tornou pessoal, descobrindo uma afinidade que ia além das planilhas e dos copos.
E Bony e Zeus? Eles começaram a se encontrar em segredo. Ela o levava para ver bandas underground em porões sujos; ele a levava para jantares caros, onde ela comia com as mãos só para vê-lo rir. Ele aprendeu a gostar do barulho desorganizado de uma guitarra; ela descobriu que, por baixo da armadura de terno, havia um homem tão assustado quanto ela.
Tony Snow e Oskar Ivan, sem o drama para alimentar, encontraram outros passatempos. Neron, por ordem de Zeus, foi realocado para ser o segurança pessoal de Bony, um gesto de confiança e proteção que falou mais alto que mil palavras.
O amor deles não foi um conto de fadas. Foi um tratado de paz entre dois reinos inimigos. Foi a coragem quieta de um contador por um bartender. Foi a rendição de um rei por uma roqueira. Naquela cidade, sob as luzes neon, o Olimpo finalmente tinha uma rainha, e os Efêmeros descobriram que algumas coisas, contra todas as probabilidades, são feitas para durar.




