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Maiker Mata and Nicolas Twink fuck

O sol era um inimigo para Maiker Mata. Ele preferia o mundo controlado e silencioso do turno da noite no depósito de logística. Sua vida era uma rotina precisa de etiquetas, códigos de barras e paletes, um ritmo monótono que abafava o ruído do mundo exterior. Maiker era um mestre em se tornar invisível, um fantasma eficiente entre as prateleiras de aço.

Nicolas Twink, por outro lado, parecia ser feito de pura luz. Era um dos entregadores diurnos, aquele que sempre entrava no depósito cantando funk alto pelo celular, com um boné virado para trás e um sorriso que desafiava as seis da manhã. Seu apelido, “Twink”, era uma ironia do destino, pois ele tinha a energia de um furacão, não a delicadeza que o termo sugeria.

Por meses, sua interação se resumia a um aceno de cabeça rápido de Maiker e um “E aí, Mata, firmeza?” exuberante de Nicolas, que nunca obtinha mais do que um grunhido em resposta.

O ponto de virada foi uma tempestade. Das fortes. A chuva caía tão intensa que alagou as ruas e paralisou a cidade. Maiker, saindo do seu turno da madrugada, descobriu que seu ônibus havia sido cancelado. Ele ficou parado sob o beiral, observando a água cair com uma frustração silenciosa, até que uma kombi amarela e desengonçada parou respingando poça nele.

A janela desceu, revelando Nicolas, com um sorriso ainda mais brilhante que o farol do carro. “Pô, Mata! Não dá pra ficar aí não, vem que eu te levo!”

A relutância de Maiker durou exatos dez segundos antes de um trovão estrondoso decidir por ele. Dentro da kombi, era um caos organizado: embalagens de salgadinho, um cheiro forte de gasolina e café barato, e um colinho de pelúcia pendurado no retrovisor.

A viagem foi inicialmente silenciosa, até que Nicolas, tentando desviar de um buraco, atolou a kombi em uma rua alagada.

“Merda,” ele disse, pela primeira vez sem sorriso.

Maiker, esperando uma crise de histeria, ficou surpreso quando Nicolas simplesmente desceu, encapuzou-se e começou a empurrar. Algo naquela determinação tocou Maiker. Ele desceu também, e juntos, sob a chuva implacável, empurraram o veículo até o asfalto mais firme. Ensopados e ofegantes, voltaram para dentro do carro e, pela primeira vez, riram juntos.

Naquele espaço confinado e úmido, as paredes de Maiker começaram a ruir. Nicolas não fazia perguntas invasivas. Ele falava. Falou sobre seu sonho de abrir uma lanchonete própria, sobre sua mãe que era do Norte e fazia o melhor bolo de rolo do mundo, sobre seu medo secreto de fracassar. E, de alguma forma, aquele despejo honesto fez Maiker querer corresponder.

“Eu… eu gosto do silêncio da noite,” Maiker disse, a voz rouca pelo desuso. “Ninguém te incomoda. Ninguém te espera nada.”

Nicolas olhou para ele, sem o sorriso fácil, mas com uma curiosidade genuína. “Mas deve ser solitário, né?”

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