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Anderson Parker Worships Nik Fros’ Muscles Before Their Fucking

O metrô de Nova Iorque era um rio subterrâneo de solidão. Anderson Parker mergulhava nele todas as manhãs, um peixe prateado em um cardume de ternos cinza, navegando as correntes pré-determinadas entre seu apartamento em Brooklyn e seu cubículo em Midtown. Sua vida era um arquivo PDF: seguro, pesquisável e incrivelmente estático.

Tudo mudou em uma terça-feira comum.

Ele a viu no vagão lotado. Ela não usava terno, mas jeans desbotados e uma camiseta de uma banda que ele não conhecia. Seus cabelos ruivos eram como um incêndio em meio à paisagem monótona. Ela estava absorta em um caderno de esboços, sua mão dançando sobre a página, criando mundos que Anderson mal podia imaginar. Seu nome era Elara. Ele soube disso porque ela murmurou para si mesma enquanto rabiscava, como se testando a sonoridade das palavras.

Naquela semana, Anderson descobriu que ela pegava o mesmo trem que ele, mas sempre dois vagões à frente. Ele começou a ajustar sua rota, um desvio insignificante que sentia como um ato de rebelião. Ele a observava. Ela lia livros com capas gastas, tocava violão para um bebê inquieto no colo da mãe e, uma vez, ofereceu seu lugar a um idoso com tanta gentileza natural que Anderson sentiu uma pontada no peito.

Seu próprio mundo, outrora tão ordenado, começou a desmoronar. Ele comprou um caderno azul e tentou descrever o modo como a luz da manhã acendia faíscas em seu cabelo. As palavras eram desajeitadas, mas eram *suas*. Ele começou a ouvir a banda estampada em sua camiseta. Era barulhenta, caótica e maravilhosa.

A coragem veio de forma inesperada, em um dia de chuva torrencial. O metrô estava ainda mais cheio, e Anderson se viu empurrado para bem perto dela. Seus ombros se tocaram. Ele sentiu o calor através do tecido de seu casaco.

Elara olhou para cima, surpresa, e então seus olhos verdes encontraram os dele. E ela sorriu. Não um sorriso educado, mas um sorriso verdadeiro, que fez nascer pequenas linhas ao redor de seus olhos.

“Desculpe,” ele disse, a voz um pouco rouca por falta de uso.

“O metrô de Nova Iorque não pede desculpas,” ela respondeu, a voz um contraponto melódico ao ruído dos trilhos. “Apenas acontece.”

Ele engoliu seco. Seu coração batia como se quisesse escapar de sua gaiola óssea. “Eu… eu vejo você desenhando todos os dias.”

Ela ergueu uma sobrancelha, o sorriso não desaparecendo. “É um pouco assustador?”

“É lindo,” ele disse, e a honestidade crua da palavra pairou no ar entre eles.

O barulho do metrô pareceu desvanecer. Elara fechou seu caderno lentamente. “Eu te vejo também. Você é o homem do terno azul que sempre parece estar sonhando acordado.”

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