Corporate Top and PharaohPhag fuck
**Corporate Top** era um titã do private equity. Seu nome de guerra era sinônimo de fusões, aquisições e otimização de recursos. Ele vestia ternos que custavam mais que o carro de uma pessoa comum, e seu império era feito de cifrões, planilhas e a arte fria de desmontar empresas para vender suas partes. Sua vida era um fluxo constante de reuniões em salas com vista para o mundo, que ele via como um tabuleiro de xadrez.
**PharaohPhag** era um fenômeno da internet. Um streamer anárquico e artista de meme, seu conteúdo era uma sátira feroz à cultura corporativa que Corporate Top personificava. Ele usava uma máscara de faraó dourada e distorcia vídeos de CEOs em discursos absurdos, tornando-se a voz cínica de uma geração desencantada. Seu trono era uma cadeira de gaming, seu reino, as profundezas da web.
O destino (ou um algoritmo de publicidade muito caro) os colocou em rota de colisão. A holding de Corporate Top adquiriu a plataforma de streaming onde PharaohPhag era uma estrela. A primeira ordem de “Top” foi “limpar a imagem da plataforma”, e o alvo principal era o insolente Faraó, cujos memes já haviam feito o valor das ações de uma de suas subsidiárias cair 2%.
Top decidiu lidar com o problema pessoalmente. Sob um pseudônimo, ele entrou no chat de uma live de PharaohPhag. Esperava encontrar um adolescente rebelde. Em vez disso, encontrou uma mente afiada, uma sátira inteligente e uma crítica tão precisa aos seus próprios métodos de negócio que era quase desconfortável. PharaohPhag não era apenas um palhaço; era um comentarista social.
Fascinado e irritado, Top voltou todas as noites. Ele, o mestre do controle, estava sendo involuntariamente educado por um homem em uma máscara de faraó. Enviou uma doação anônima generosa com a mensagem: “Sua análise da dívida corporativa é superficial. Leia ‘O Jogo do Capital’.”
