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Feli Adriano, Twunk0pop – a blowjob on the rooftop before we fuck

**Feli Adriano** era um poeta do asfalto. Sua arte eram versos rabiscados em cadernos de capa preta, sobre ônibus lotados, botecos iluminados por neon e a solidão que respira no meio da multidão. Trabalhava em uma livraria antiga, e seu mundo cheirava a papel velho e café amargo. Era quieto, observador, um farol apagado em uma costa movimentada.

**Twunk0pop** era o oposto absoluto. Um fenômeno da internet, seu nome verdadeiro era Theo. Seus vídeos, onde dançava coreografias hiperenergéticas em roupas coloridas, acumulavam milhões de views. Seu quarto era um estúdio de gravação, sua vida uma performance constante de alegria. Ele era um furacão de brilho e autoconfiança, ou pelo menos fingia ser.

Seus mundos colidiram na seção de poesia moderna da livraria. Theo, esgotado pela pressão de sempre ser “Twunk0pop”, entrou no lugar por acaso, buscando um silêncio que não encontrava mais. Ele estava sem maquiagem, de capuz, parecendo apenas um jovem cansado.

Feli o viu passar os dedos nas lombadas dos livros com uma reverência que não combinava com a imagem pública que ele, sem saber, conhecia. Theo pegou um livro de poesia de Feli, publicado por uma editora pequena, que estava em uma pilha na mesa de recomendações.

“*Sua luz é um fio desencapado, cortando a escuridão mas se queimando por dentro*,” Theo leu um verso aleatório em voz baixa, quase um sussurro.

Feli, que arrumava prateleiras próximas, congelou. Era sua linha. Ninguém nunca tinha lido seus versos em voz alta para ele.

Theo percebeu o olhar e ergueu o livro. “É pesado.”

“É honesto,” Feli corrigiu, suavemente.

Theo comprou o livro. Na semana seguinte, ele postou um story, sem o rosto, apenas com a capa do livro aberta naquele mesmo poema. A legenda era: “Alguém viu minha alma por aí? Acho que esse cara encontrou.”

Feli viu o story. O coração acelerou. Ele respondeu no direct, tímido: “Esse cara fica feliz que ela esteja segura.”

Theo respondeu com uma foto de seus olhos, cansados mas sorridentes. “Ela está. Precisa de manutenção, mas está.”

Começou assim. Um direct, depois outro. Feli era a calma que a tempestade de Theo precisava. Theo era a cor que a vida monocromática de Feli ansiava. Eles se encontravam depois que a livraria fechava e as luzes do estúdio de Theo se apagavam. Feli mostrava a Theo os cantos secretos da cidade, os becos com grafite que valiam mais que um quadro. Theo mostrava a Feli a vulnerabilidade por trás do pop, o menino que só queria ser amado pelo que era, não pelo que performava.

O ápice foi o lançamento do novo clipe de Twunk0pop. Desta vez, não era uma música dançante. Era uma balada synthwave, melancólica. O cenário não era um palco brilhante, mas os becos e os telhados que Feli havia mostrado a ele. E no final, os créditos: “Inspirado pelos versos de Feli Adriano.”

O mundo conheceu o poeta através do popstar. E o popstar, pela primeira vez, sentiu que sua arte era realmente dele.

Naquela noite, na laje de um prédio antigo, Feli e Theo assistiram ao clipe no celular.

“Você colocou minha escuridão na luz,” Feli sussurrou.

Theo encostou a cabeça no ombro dele. “E você me mostrou que a luz é mais bonita quando aceita a escuridão. É a nossa mixagem perfeita.”

Eram o verso e o refrão. A quietude e o beat. Dois universos diferentes, mas uma mesma música no coração.

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