Wazgod121 fucks Alex Myers

Wazgod121 era um furacão de caos controlado. Nos reinos de Aethelgard, seu avatar bárbaro era uma lenda de machadadas brutais e gritos de guerra que ecoavam nas montanhas virtuais. Sua fama era simples: onde houvesse confusão, lá estaria Wazgod, mergulhando de cabeça. Fora do jogo, era Leo, um entregador de pizza cuja vida real era tão monótona quanto a encomenda de um pepperoni simples.

Alex Myers era um explorador. Seu avatar, um ladino chamado **SilentMapper**, não possuía niveis de glória ou feitos de força. Sua especialidade era desvendar o mapa. Enquanto outros caçavam dragões, Alex passava horas escalando penhascos inacessíveis, anotando a localização de flores raras, ruínas escondidas e fontes termais esquecidas. Ele era um cartógrafo da alma do jogo, um poeta das paisagens ignoradas.

Seus caminhos se cruzaram no **Desfiladeiro do Lamento Sussurrante**, uma região traiçoeira cheia de rotas labirínticas e neblina eterna. Wazgod estava lá porque um chefe poderoso habitava suas profundezas. Alex, porque um de seus mapas indicava uma caverna com pinturas rupestres dos antigos elfos.

Wazgod, é claro, estava perdido. Sua estratégia de “correr para a frente” não funcionava em um labirinto. Ele estava frustrado, xingando sozinho no chat de voz quando a figura elegante de SilentMapper surgiu da névoa.

“Você vai assustar os vaga-lumes,” digitou Alex, calmamente.

“EU QUERO É ASSUSTAR O CHEFE! ONDE FICA A MALDITA COVA DELE?” respondeu Wazgod, sua voz um rosnado digital.

“Fica no fim do caminho. Mas você está andando em círculos há vinte minutos.”

Alex, então, fez algo inédito. Ele abriu o trade e enviou para Wazgod um item: **Mapa do Desfiladeiro do Lamento Sussurrante (Versão Anotada)**.

Era uma obra de arte. Não apenas mostrando o caminho, mas com pequenas anotações em uma caligrafia pixelada perfeita: *”Aqui, o vento canta à noite”*, *”Cuidado com as raízes falsas”*, *”Vista linda do pôr-do-sol à direita”*.

Wazgod ficou em silêncio por um longo momento. “Por que você me deu isso?”

“Porque você estava estragando a paz do lugar,” respondeu Alex. “Agora vá, faça seu barulho longe daqui.”

Wazgod usou o mapa. Ele encontrou o chefe, o derrotou com sua fúria habitual, mas sua mente não estava no saque. Estava nas anotações delicadas daquele estranho. Alguém que via um mundo de violência e monstros como um… museu.

Nos dias seguintes, Wazgod começou a procurar por SilentMapper. Ele não admitia, mas estava fascinado. Começou a fazer perguntas. “Onde fica a tal vista do pôr-do-sol?” Alex, relutante no início, acabou o levando. E foi assim que o Berserker, pela primeira vez, ficou parado e apenas *olhou* para um pôr-do-sol digital, com cores que nunca tinha notado.