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Eddie Burke fucks Jake Mathews

O bar “The Rusty Anchor” cheirava a cerveja derramada, madeira encerada e mar. Eddie Burke era uma constante naquele lugar, um rochedo num canto do balcão. Ex-pescador, suas mãos calejadas contavam histórias de redes e tempestades que sua boca nunca pronunciou. Sua vida era um ritual solitário: acordar, trabalhar na doca seca, e afogar as memórias no uísque barato, sempre no mesmo copo riscado.

A tempestade chegou numa noite particularmente fria, com o nome de Jake Mathews. Ele entrou no bar como um vendaval, encharcado pela chuva, carregando uma mochila de viagem e um olhar perdido de quem tinha corrido de algo—ou de si mesmo. Era um jornalista em fuga, suas palavras eram afiadas, mas seus olhos eram macios, vulneráveis.

— Preciso de algo forte — Jake disse, escorregando no banco ao lado de Eddie.
Eddie apenas empurrou sua garrafa de uísque para o centro do balcão, um gesto silencioso e áspero de hospitalidade.

A primeira troca foi de olhares, não de palavras. O olhar cansado de Eddie, que tinha visto demasiado, e o olhar assustado de Jake, que tinha visto coisas que ainda não conseguia processar.

Jake tornou-se um habitual. Todas as noites, no mesmo horário. Ele falava. Falava sobre as histórias que tinha escrito, sobre a corrupção que tinha exposto, sobre o medo que o perseguia. Eddie, por sua vez, ouvia. Era um ouvinte excepcional, sua presença silenciosa era um porto seguro para as confissões tempestuosas de Jake.

Era o encontro entre a resignação e a fuga, entre o silêncio do passado e o ruído do presente. Eddie mostrava a Jake a beleza brutal das marés, a paciência da pesca. Jake, por sua vez, ensinava Eddie a ler as entrelinhas dos jornais, a ver as histórias por trás das notícias.

A atração era como a maré: lenta, constante, impossível de evitar. Um começou a aparecer mais cedo, o outro a ficar até mais tarde. O copo riscado de Eddie ganhou companhia.

O clímax aconteceu quando os demónios de Jake o alcançaram. Um homem estranho apareceu no bar, perguntando por ele. Eddie, sem hesitar, pôs-se entre o estranho e Jake, sua figura imponente e silenciosa uma muralha de proteção. Nada foi dito, mas a ameaça dissipou-se sob o peso do seu olhar.

Naquela noite, no pequeno apartamento sobre a doca de Eddie, o som da chuva contra as vidraças abafou o mundo exterior.

— Porque fizeste isso? — Jake perguntou, a voz um sussurro.
Edgie olhou para ele, e pela primeira vez, as paredes baixaram. — Porque já perdi demasiado. Não vou perder-te a ti.

A distância entre eles, que era o comprimento de um banco de bar, evaporou. O primeiro beijo teve o gosto de uísque e de lágrimas salgadas. Foi desesperado e terno: a textura áspera das mãos de Eddie contra o rosto suave de Jake; o cheiro a sal e a chuva a misturar-se.

Agora, “The Rusty Anchor” tem dois habituais. Eddie ainda se senta no seu canto, mas o copo riscado partilha a garrafa com outro. E as páginas dos novos artigos de Jake, escritos na pequena mesa da doca, ganharam uma profundidade nova, uma ressonância de silêncio e marés. Eles descobriram que o amor é a âncora que segura o barco na tempestade, e a vela que o leva para águas mais calmas.

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