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Jay Alexanders fucks Austin Ponce – ScaryFucks 5 – Trick or Twink

Todas as manhãs, às 9h07 em ponto, Jay Alexanders empurrava a porta de vidro da relojoaria “Tempo & Essência”. Um pequeno sino tilintava, anunciando sua chegada.

E todas as manhãs, Austin Ponce levantava os olhos acima da lupa presa ao seu olho, um pequeno sorriso surgindo em seu rosto sério e concentrado. Ele estava sempre imerso no coração aberto de um relógio antigo, seus dedos finos manuseando engrenagens minúsculas com uma paciência infinita.

— Bom dia, Jay — dizia Austin, sua voz um sussurro calmo no ambiente silencioso, onde o único som era o tique-taque sincopado de uma centena de relógios.

— Bom dia, Austin. O correio do dia — respondia Jay, entregando as poucas cartas e catálogos. Suas palavras eram sempre as mesmas, mas o tom, sutilmente, mudava a cada dia.

Jay era a tempestade. Usava jaqueta de couro, tinha tatuagens que contavam histórias nas mangas e uma energia que parecia desafiar a passagem do tempo que Austin tanto venerava. Austin era a calma. Usava suéteres de lã, seus movimentos eram deliberados e seus olhos, da cor do café, guardavam a paciência dos séculos.

O ritual durava não mais que dois minutos. Mas para Jay, eram os dois minutos que definiam seu dia. Ele começou a inventar desculpas: uma encomenda que precisava de assinatura, uma confusão no endereço de um pacote. Qualquer coisa para estender aqueles breves instantes.

Um dia, Jay chegou mais tarde que o habitual. Seus cabelos estavam desalinhados e ele respirava com dificuldade.

— O caminho estava um caos — explicou, ofegante.

Austin apenas assentiu, limpando as mãos em um pano de linho. — Eu notei — disse simplesmente. — Meu coração estava acelerado desde as 9h08.

Jay parou, confuso. — Como você saberia?

Austin apontou para um relógio de pêndulo atrás do balcão, antigo e majestoso. — Este aqui é o único que não marca as horas do dia. Ele marca o ritmo do meu dia. E ele desacelera quando você se atrasa.

O ar entre eles pareceu parar. O tique-taque de todos os relógios soou como uma salva de aplausos.

Jay colocou o correio no balcão, sua mão tremendo levemente. — Talvez… — ele começou, corajoso. — Talvez você pudesse me ensinar a ler esse relógio.

Austin tirou a lupa do olho, revelando um olhar vulnerável e esperançoso. — Seriam necessárias algumas lições. Muitas, na verdade.

— Eu tenho tempo — sussurrou Jay, e pela primeira vez, suas palavras não eram um ritual, mas uma promessa.

E naquele pequeno espaço entre um tique e um taque, onde o tempo parece suspenso, algo novo começou a nascer. Não era um amor de grandes declarações, mas um amor construído com a precisão de um relojoeiro e a constância de um carteiro, um mecanismo perfeito que finalmente encontrara sua peça faltante.

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