Eddie Patrick fucks Dex Devall – On the stool and the bed
A oficina de Eddie Patrick era um santuário de óleo de motor, metal e suor. O ar carregado com o som de R&B dos anos 90 e o cheiro inconfundível de gasolina era o seu habitat natural. Ele era o melhor mecânico da cidade, com mãos que entendiam a linguagem dos motores melhor do que a de qualquer pessoa. Sua vida era uma sucessão de dias previsíveis: carros que chegavam quebrados e saíam funcionando. Era uma lógica que ele apreciava.
Até o dia em que um Aston Martin clássico, mais obra de arte do que veículo, foi rebocado para dentro de sua garagem. E ao volante, todo em linho branco e com uma frustração elegante, estava Dex Devall.
Dex era o caos para a ordem de Eddie. Um negociante de arte com um sorriso afiado e um vocabulário que cortava como vidro. Ele se mudara de Londres para a pacata cidade em busca de “ar puro” e “simplicidade”, dois conceitos que, Eddie notou rapidamente, ele não tinha a menor ideia de como praticar.
“Ela simplesmente… morreu”, anunciou Dex, acenando dramaticamente em direção ao carro. “Uma diva total. Recusa-se a funcionar sem a atenção adequada.”
Eddie, com um pano de limpeza nas mãos, apenas assentiu, avaliando a beleza mecânica diante dele. “Divas são minha especialidade”, disse ele, sua voz um sussurro rouco em contraste com os tons melodiosos de Dex.
Nos dias que se seguiram, Dex invadiu a rotina de Eddie. Ele aparecia na oficina sem avisar, trazendo cafés caros demais e uma enxurria interminável de perguntas. Ele falava sobre a textura de uma tinta a óleo, a luz em um quadro de Caravaggio e a solidão estranha de se viver em uma casa grande e vazia.
Eddie, por sua vez, mostrava a Dex a beleza de uma junta homocinética perfeitamente lubrificada, a satisfação de diagnosticar um problema complexo e o silêncio companheiro que poderia existir entre duas pessoas. Ele consertava o Aston Martin com uma paciência meticulosa, enquanto Dex, sentado em um banco de oficina sujo, observava fascinado.
O amor não chegou com um rompante, mas com a quieta realização de que os mundos deles, embora opostos, se encaixavam perfeitamente. Foi no modo como Eddie começou a guardar uma xícara limpa especificamente para o café de Dex. Foi na forma como Dex, um dia, parou de falar sobre arte para simplesmente observar Eddie trabalhar, um olhar de admiração genuína em seus olhos.
O carro foi consertado, mas Dex encontrou novas desculpas para visitar a oficina. Até que um dia, ele não precisou de nenhuma.
“O que você acha?”, Dex perguntou, suas mãos limpas e elegantes enfiadas nos bolsos do casaco caro.
Eddie limpou as mãos em um pano, olhando não para o carro, mas para o homem à sua frente. “Está pronto. Tão bom quanto novo.”
“E agora?”, a voz de Dex estava mais suave, sem a sua costumeira afetação.




