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Rhyheim Shabazz and Gus flip fuck

O metrô de Nova York era o palco de Rhyheim Shabazz. Com um par de tênis gastos e um velho boombox, ele transformava a plataforma de concreto em seu estúdio. Seus movimentos eram um vocabulário próprio—um fluxo de popping, locking e breaking que contava histórias de resistência e alegria. As moedas que caíam em sua lata eram um reconhecimento passageiro, mas o que ele realmente queria era ser visto.

Gus era um vidente. Todos os dias, pegava o mesmo trem às 8:15 da manhã, nariz enfiado em um livro de capa dura, mundo fechado. Ele não via a dança; via apenas os pés dos transeuntes, apressados. Até que um dia, uma forte chuva de verão atrasou os trens, e Gus, pela primeira vez, foi forçado a parar e esperar.

Foi quando seus olhos encontraram Rhyheim.

Não foi apenas a coreografia poderosa que prendeu seu olhar, mas a expressão de absoluta liberdade no rosto de Rhyheim. Enquanto todos à sua volta resmungavam pelo atraso, aquele homem criava um furacão de beleza no meio do caos.

Gus, cuja vida era regida por horários e páginas previsíveis, ficou hipnotizado pela imprevisibilidade daquela arte.

No dia seguinte, em vez de passar direto, ele parou. E no outro, e no outro. Não deixava moedas; deixava um pequeno croissant embrulhado em um guardanapo de papel, ou uma maçã vermelha e brilhante, sempre com um aceno discreto de cabeça.

Rhyheim começou a esperar por aquele homem quieto de óculos e postura ereta. O presente silencioso significava mais do que todas as moedas. Era um diálogo.

Um inverno rigoroso chegou, e o vento cortante varria a plataforma. Gus apareceu, como sempre, mas desta vez suas mãos estavam vazias. Em vez disso, ele estendeu um caderno novo para Rhyheim.

“Eu vejo você,” disse Gus, sua voz mais suave do que Rhyheim imaginara. “Suas histórias… elas merecem ser escritas. Não só dançadas.”

Rhyheim, de coração batendo forte, aceitou o caderno. Suas mãos, habituadas a desenhar formas no ar, tremeram ao segurar a capa dura.

A partir daquele dia, sua dança mudou. Tornou-se uma performance para uma plateia de um. E Gus, o homem dos horários, aprendeu a chegar mais cedo e a sair mais tarde, descobrindo que a linguagem mais eloquente que já encontrara não estava em seus livros, mas no silêncio eloquente entre um movimento e outro do homem que, sem querer, havia conquistado seu coração metódico.

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