Tom Baker sucks and Britboysxxx in the woods before getting a facial
O farol era o ponto de encontro deles. Não por ser um local particularmente romântico, mas porque era o lugar mais quieto da cidade, o único ponto onde o rugido do mundo parecia se acalmar.
**Tom Baker** era o guardião do farol. Um homem quieto, com as mãos calejadas dos livros que restaurava nas horas vagas e o coração marcado por desilusões passadas. Ele gostava da solidão, da rotina previsível da luz giratória cortando a névoa.
**Ben Carter** era o oposto. Um biólogo marinho que chegou à cidade em uma van cheia de equipamentos e energia contagiante. Ele estudava os hábitos das focas na baía e falava com um entusiasmo tão vivo que parecia iluminar qualquer cômodo.
Eles se encontraram no cais, quando Ben, desorientado, pediu direções. Tom, com sua falação econômica, apontou o caminho com o queixo. Mas algo na determinação alegre de Ben fez Tom oferecer, no dia seguinte, um café quente no farol.
Essa oferta tornou-se um ritual. Todas as tardes, Ben subia a escada em caracol com um novo fato curioso sobre o oceano, e Tom ouvia, mais interessado no brilho nos olhos de Ben do que nas informações. Em troca, Tom mostrava a Ben a beleza serena do pôr do sol a partir do topo do farol, uma vista que ele nunca compartilhava com ninguém.
A amizade cresceu em silêncios confortáveis e no compartilhar de thermos de sopa contra o vento frio. Tom aprendeu a ver o mar não como uma massa de água monótona, mas como um universo pulsante, cheio de vida, tal como Ben descrevia. Ben, por sua vez, aprendeu o valor da quietude, da paciência de observar uma coisa lenta e bela, como a luz do farol ou o processo de restaurar uma página rasgada.
O amor não veio com um estrondo, mas com a suavidade da maré enchendo. Veio no dia em que uma tempestade feroz cortou a energia da cidade, e a única luz constante era a do farol, guiando Ben de volta para a costa. Ao chegar, encharcado e aliviado, ele encontrou Tom na base do farol, o rosto pálido de preocupação.
“Eu vi sua luz”, disse Ben, ofegante. “Ela me trouxe para casa.”
Tom não disse nada. Apenas puxou Ben para um abraço, e naquele instante, com o vento uivando ao redor deles, ambos entenderam. Aquele farol não era mais apenas um refúgio para um homem solitário ou um ponto de referência para um viajante. Era o lugar onde os dois mundos se encontravam, onde a luz de um finalmente encontrava o porto do outro.




